Sainz Jr. responsabiliza fortes ventos por acidente que encerrou mais cedo trabalho da Toro Rosso em Barcelona

Carlos Sainz Jr. avaliou que os fortes ventos que atingiram o circuito de Montmeló neste domingo (22) foram decisivos para o acidente que sofreu na curva 3. Batida avariou STR10 e a Toro Rosso precisou encerrar os trabalhos mais cedo

Carlos Sainz Jr. foi mais uma vítima da curva 3 de Montmeló neste domingo (22). O jovem piloto da Toro Rosso escapou um pouco antes do ponto do acidente de Fernando Alonso, depois de perder a traseira da STR10, e acabou batendo.
 
O piloto foi rapidamente liberado pelo centro médico do circuito catalão, mas o carro não teve a mesma sorte. Por conta dos danos decorrentes do acidente, a Toro Rosso precisou encerrar mais cedo os trabalhos.
Carlos Sainz ficou com o sexto tempo neste domingo (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
Ainda assim, Sainz completou um total de 88 voltas, a melhor delas em 1min25s604, e ficou com o sexto melhor tempo, 1s540 mais lento que Romain Grosjean, o líder dos trabalhos.
 
Após a prova, Carlos explicou que os fortes ventos que atingiram a região do circuito de Montmeló contribuíram com a batida. 
 
“O importante é que eu estou bem, mas foi um acidente forte na curva três”, avaliou. “Hoje tinham ventos muito fortes e isso não facilitou a nossa vida. Ventos muito inconstantes, muito fortes, isso, com certeza, não é fácil para um piloto”, seguiu. 
 
“Eu perdi o carro, não consegui corrigir, atingi o muro, danifiquei bastante o carro, mas essas coisas acontecem. Hoje foi a minha vez”, minimizou. “Nós vimos muitos, muitos outros bons pilotos batendo no passado. Às vezes acontece nos testes e, desta vez, foi comigo”, comentou.
Ventos fortes marcaram esta manhã em Barcelona (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
Mesmo com o acidente, Sainz Jr. se mostrou animado com o que viu no exercício coletivo de Barcelona. De acordo com o piloto da Toro Rosso, ele agora tem um feeling melhor do carro. 
 
“Para ser honesto, estava sendo o melhor dia de teste até aquele ponto”, considerou. “Eu senti logo de manhã que era um carro completamente diferente, que eu era um piloto completamente diferente, com muito mais feeling na freada, um feeling muito melhor em todos os tipos de curvas”, explicou. 
 
“Até mesmo com os fortes ventos que tivemos nesta manhã, senti confiança com o carro e consegui forçar, consegui fazer alguns bons short-runs, e isso estava me dando muita confiança”, sublinhou. “Acho que hoje foi um dia muito importante para ganhar confiança. Obviamente, não foi o ideal finalizar o dia da forma como foi, eu estou irritado com isso, mas até aquele ponto foi um dia muito bom. Eu estava começando a ser eu mesmo, com muita confiança no carro”, continuou. 
 
Por fim, Sainz explicou como o layout da curva 3 aliado com o forte vento dificulta a vida do piloto. 
 
“É uma curva muito longa. Você faz uma curva completa em 180°, mas muito rápido, então é um equilíbrio completamente diferente ao longo da curva. Na entrada você tem um equilíbrio, no meio outro e na saída você tem um balanço oposto ao que tem na entrada, então não é fácil medir isso”, apontou. “Não é fácil para o piloto lidar com isso, pois uma volta é assim, na outra não tem vento e você pode fazer normalmente. Com certeza, desse ponto de vista, não foi um dia fácil”, concluiu. 

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O SEGUNDO ROSTO

A proibição da FIA dos pilotos trocarem a pintura de seus capacetes durante a temporada atraiu críticos num primeiro momento, mas nem todos odiaram a medida. Felipe Massa é um daqueles que se mostrou favorável à ideia.

"O capacete é seu segundo rosto, não entendo o porquê de precisar mudar toda hora", disse, ganhando apoio do tricampeão Niki Lauda, chefe da Mercedes.

A AGENTE SECRETA

Acompanhando a pré-temporada da categoria em Barcelona, o chefe da Ferrari, Maurizio Arrivabene, falou a respeito de uma série de assuntos. Dentre eles, quanto de influência exerceu para transformar a Ferrari de 2014 na de hoje, em meio à série de mudanças que aconteceram nos últimos meses. Em uma delas, envolveu-se ainda antes de assumir a chefia da escuderia de Maranello: a contratação do tetracampeão Sebastian Vettel. Que foi auxiliada pela empresária de Michael Schumacher, Sabine Kehm.

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