Campeão da GP2 neste ano, Davide Valsecchi foi um dos três pilotos que testaram pela Lotus nesta semana do teste para jovens pilotos. Ao liderar o último dia de atividades, realizado nesta quinta-feira (8), ele acabou sendo o melhor piloto da equipe. E o italiano comemorou muito o resultado e a oportunidade de andar no E20.
“Foi uma experiência muito boa para mim, fiquei muito satisfeito com minhas voltas e fiz tudo que a equipe me pediu, sem cometer qualquer erro. A manhã foi para me acostumar com o carro e logo estava confiante. No final, estava melhor em termos de ritmo. A equipe ouviu minha opinião e fez as alterações que sugeri na parte final. Quero agradecer a Lotus, os engenheiros e os mecânicos, que foram brilhantes, e foi um ótimo dia para mim”, disse o piloto.
Testando pela Caterham em 2011 e pela Lotus agora, o piloto comemorou o fato de andar em um carro vencedor neste ano. “Este carro é superior. Não podemos esquecer que eles acabaram de ganhar uma corrida. Foi ótimo pilotá-lo”, elogiou.
Falando da diferença entre os carros da GP2 e da F1, Valsecchi relatou que demorou para se acostumar alta velocidade e contou que não demorou muito para fazer uma boa volta. “Há uma diferença entre seis e sete segundos entre os carros da GP2 e da F1. No início, você tem que se acostumar com a velocidade”, contou.
“Às vezes, quando você entra em uma curva, você sabe o que fazer em um carro da GP2, mas é diferente em um carro da F1. Tudo é mais rápido, a velocidade em reta, o momento de frear… Você precisa se acostumar com isso e aprender o mais rápido possível para ser competitivo. Comecei a me sentir confortável na terceira volta e foi quando a equipe me pediu para fazer cinco voltas rápidas em sequência. Por isso, estou contente de como aprendi rápido a pilotar o carro”, finalizou.