Questionado se o vínculo gera um "sentimento estranho", ex-dirigente negou. "É um sentimento muito bom. A equipe não está mudando de propriedade. A Alfa Romeo é simplesmente a patrocinadora principal", garantiu o suíço em entrevista ao jornal 'Neuer Zurcher Zeitung'.
Aos 74 anos, Peter está agora aposentado e foi retirado completamente do comando da equipe que fundou. Mas Sauber admitiu que é difícil acompanhar a luta pela sobrevivência na F1. "Doeu", falou sobre a briga da equipe no fundo do grid. "Agora, nós devemos ao menos estar no meio do pelotão e acho que isso é bem possível", emendou.
Sauber terá a Alfa Romeo como patrocinadora principal (Foto: Sauber)
google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;
Ao mesmo tempo, o ex-chefe revelou que não chega a ver todas as corridas pela TV e que está feliz por não estar mais envolvido com a competição. "Foi importante para mim deixar a equipe e não foi muito difícil, porque os dois últimos anos foram muito exigentes", contou.
"Mas sobreviver na F1 como uma equipe suíça por 25 anos é, na verdade, uma missão impossível. Hoje, a Sauber é a quarta equipe mais antiga, atrás apenas da Ferrari, da Williams e da McLaren", acrescentou Peter, se mostrando orgulhoso da história que ajudou a construir.
O empresário nascido em Zurique, por fim, acredita que o nome Sauber ainda vai durar muito no grid da F1, apesar dos rumores que apontam para uma mudança para Alfa Romeo. "Não acredito nisso", insistiu. "Talvez isso aconteça na Itália, e isso ficaria bem porque a marca Alfa Romeo desperta paixão. Mas não vejo o nome Sauber saindo. Vejo apenas uma adição."
"Para a equipe, foi um golpe de sorte orquestrado por Sergio Marchionne, porque ele tem uma grande reputação dentro da indústria automotiva", finalizou.