Vettel e Stroll viram coadjuvantes na F1 e ligam sinal amarelo na Aston Martin para 2022

A Aston Martin voltou em baixa das férias da Fórmula 1. A equipe acumula erros, resultados ruins e vê outras equipes do meio do pelotão conseguirem destaque em sucessivas corridas

As últimas voltas do GP da Rússia foram caóticas, com os pilotos escorregando na pista molhada com pneus slicks. Mesmo assim, Sebastian Vettel tentou ser agressivo e passar por Lance Stroll, com claras dificuldades, por fora. O canadense, porém, fechou a porta e tocou no próprio companheiro de equipe. Um incidente que resume bem a atabalhoada fase atual que vive a Aston Martin.

A Aston Martin chegou na temporada 2021 carregada de expectativas, mas passa bem longe de correspondê-las. Atualmente, Sebastian Vettel é o 12º no campeonato, com meros 35 pontos. Lance Stroll aparece na sequência, com 24. Nas últimas corridas, depois das férias, até a Williams tem pontuado e feito melhoras atuações que a dupla do time de Silverstone.

O retorno das férias de verão pareceu promissor para a Aston Martin, com Vettel alcançando o pódio no GP da Hungria, logo atrás de Esteban Ocon — apesar da desastrosa apresentação de Stroll, que abandonou ainda na largada. Era o segundo pódio da equipe e dava a sensação de que novos ares chegariam na metade final da temporada. A alegria durou pouco, com a desclassificação do tetracampeão. Desde então, porém, apenas duas vezes figuraram na zona de pontuação.

A Aston Martin não pontuou (de novo) no GP da Rússia (Foto: Aston Martin)

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Vettel foi o quinto em Spa, quando a Fórmula 1 protagonizou a bizarra não-corrida. Basicamente, o alemão contou com o bom rendimento na chuvosa classificação e apenas cumpriu o protocolo para chegar no top-5. Stroll foi punido e terminou em último. Na Holanda, ambos foram coadjuvantes e ficaram fora da zona de pontuação.

No GP da Itália, Vettel novamente não pontuou, ainda que o companheiro canadense tenha feito bonito e terminado em sétimo lugar após as inúmeras reviravoltas vistas em Monza. Na Rússia, como foi descrito no começo do texto, um novo papelão. Em Sóchi, aliás, Stroll já tinha se encontrado com com Gasly logo na largada. Um combo do desastre.

Se tem uma coisa que a Aston Martin já aprendeu em 2021 é que finais de semana extremamente promissores acabam se perdendo por erros dos pilotos ou da própria equipe. Na Rússia, era possível salvar alguns pontos, mas a demora para chamar a dupla para os boxes comprometeu os resultados.

Lance Stroll ficou fora dos pontos e terminou o GP da Holanda em 12º (Foto: Aston Martin)

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“Estava 50/50% sobre se deveríamos trocar os pneus para intermediários ou não. Parecia que a chuva continuaria leve, então ficamos na pista, mas apertou demais e nos pegou. Tivemos que ir ao pit-lane e trocar o pneu, mas isso nos empurrou para baixo”, disse Vettel após a prova em Sóchi.

Neste mesmo período, a Fórmula 1 viu outras equipes do meio do pelotão ganharem destaque. A Alpine venceu na Hungria, com Ocon, e está constantemente na zona de pontuação. A AlphaTauri foi bem com Pierre Gasly em três etapas. Até mesmo a Williams conseguiu um pódio. Só a Aston Martin não engrena.

E com a reta final da F1 2021 se aproximando, vale pensar o quanto essa estagnação pode prejudicar o time para o ano que vem. É hora de ligar o sinal amarelo, o time que vinha em alta na temporada passada virou apenas mais um de meio de pelotão.

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