Vettel reflete sobre legado de Schumacher na F1: “Herói da minha geração”

Sebastian Vettel reconheceu que as referências no esporte mudam à medida que o tempo passa, mas reforçou que os feitos de Michael Schumacher estarão para sempre na história

Sebastian Vettel, que tem Michael Schumacher como ídolo de infância, falou sobre como as referências no esporte mudam à medida que o tempo passa. O tetracampeão entende que, por não ter visto as atuações do lendário piloto da Ferrari, a nova geração não se identifica tanto com Michael. Contudo, acredita que os feitos do compatriota ficarão para sempre registrados nos livros de história.

Vettel nunca escondeu a admiração por Schumacher e, quando chegou à F1, teve o heptacampeão como uma espécie de tutor. No fim de 2013, no entanto, Michael sofreu um trauma cerebral após bater a cabeça enquanto esquiava na França, e precisou ser colocado em coma.

O ex-piloto foi retirado do coma em 2014 e voltou para casa, no Lago Genebra, para tratamento adicional sob os cuidados de médicos especialistas. Desde então, Schumacher não foi visto em público e a família não divulga informações sobre o estado do heptacampeão.

Quase uma década após o acidente, o esporte passou por diversas mudanças e hegemonias. Para Vettel, no entanto, o compatriota segue sendo um nome bastante “familiar”.

Vettel deixou a F1 ao fim do ano passado, quando atuava na Aston Martin (Foto: Aston Martin)

“As coisas avançaram muito no esporte. Isso é bom, porque o tempo não pode parar. Alguém como Michael sempre será um nome familiar porque seu sucesso e suas estatísticas serão para sempre lembradas, mas as peculiaridades dos personagens também permanecem, como esse vínculo especial com a Ferrari, que ele alcançou o milagre do Campeonato Mundial, montou uma equipe lá e ficou junto por tanto tempo”, lembrou o tetracampeão.

Ainda que admire a grandeza do ídolo, ‘Seb’ reconheceu que nomes da velha guarda acabam sendo vistos de forma diferente à medida que o tempo passa.

“Mesmo que seja difícil imaginar, um Michael Schumacher ou um Michael Jordan são vistos de forma diferente ao longo do tempo. Eles nunca desaparecerão dos livros de história ou entre os [fãs] absolutos, mas para muitas crianças hoje, Michael Schumacher é um nome menos familiar do que foi para mim naquela época”, disse o alemão.

“Ele foi um herói da minha geração. No futuro, talvez Lionel Messi seja um nome menos familiar do que talvez um Erling Haaland. Mas isso é bom, porque cada época escreve as suas próprias histórias, cada época tem as suas próprias heroínas e heróis”, finalizou Vettel.

Fórmula 1 retorna às pistas em fevereiro de 2024, dos dias 21 a 23, no Bahrein, para os testes coletivos da pré-temporada.

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