Sem ignorar rivais, Hamilton diz que Mercedes dificultou próprio trabalho: “Não é fácil melhorar algo que já era tão forte”

No lançamento do W06, Lewis Hamilton afirmou que a Mercedes provavelmente dificultou seu próprio trabalho ao fazer um carro tão forte no ano passado. Britânico exaltou briga com Nico Rosberg em 2014 e falou em lutar por novas vitórias

Campeão vigente, Lewis Hamilton esbanjou confiança na apresentação do W06, novo carro da Mercedes para a temporada 2015 da F1. Em uma declaração divulgada à imprensa pela equipe de Brackley — já que os pilotos não falaram quando exibiram o novo bólido —, o britânico garantiu que continua motivado a lutar.
 
Hamilton afirmou que gosta do sabor do sucesso e, apesar de já ser bicampeão, mantém o desejo de lutar por novas conquistas no Mundial. Ainda, Lewis voltou a exaltar a disputa com Nico Rosberg no ano passado. 
Lewis Hamilton falou em estar sempre atento aos rivais (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
“Você ouve sobre pessoas que conquistaram muito e aí perderam o foco, e pensa: ‘Em que ponto isso desaparece?’”, comentou Lewis. “Sou grato por ainda ter essa chama em mim”, seguiu. 
 
“Acho que, subconscientemente, o gosto do sucesso me impulsiona — eu gosto dessa sensação e quero sentir isso de novo e de novo. Não vou sentar aqui e dizer que não sinto eu venci dois campeonatos mundiais, mas sou um piloto”, frisou. “Estou feliz por Nico e eu termos tido a batalha que tivemos no ano passado. Eu amo ganhar corridas, mas é tão melhor quando você tem de lutar por isso. Só quero voltar para lá, correr de forma dura, ser o melhor que posso e tomara que eu possa vencer um pouco mais”, disse.
 
Hamilton, entretanto, sublinhou que o sucesso do ano passado não dá garantia nenhuma para a Mercedes e avaliou que o time dificultou o próprio trabalho ao fazer um carro tão bom em 2014.
 
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“Mas só porque você teve sucesso antes, nunca é fácil continuar com isso. Nós provavelmente dificultamos as coisas para nós mesmos com a forma como as coisas aconteceram no ano passado — não é fácil melhorar uma coisa que já era tão forte quando as regras não mudaram tanto”, considerou. “Mas nós sabemos que têm áreas em que podemos melhorar e sei que todos querem voltar ainda mais fortes”, defendeu. 
 
“Eu vi os caras na fábrica trabalhando como loucos para reunir tudo, então isso só mostra que eu realmente não posso ficar confortável. Tomara que estejamos no caminho certo”, torceu. “Foi só no fim do ano passado que você começa a sentir onde o carro pode estar — e, mesmo assim, você não sabe com certeza. Você nunca pode descartar ninguém e nós vamos sempre ficar atentos aos outros. Infelizmente para eles, nós temos um time incrível e será difícil equiparar o trabalho que esses caras fazem, mas não impossível”, observou. 
 
“Nós temos que encarar as coisas passo a passo e torcer para que no fim desses 20 passos da temporada nós estejamos na frente”, encerrou.
O BICO-SETA
A Toro Rosso escolheu o pit-lane da pista de Jerez de la Frontera, que já quase virou um sinônimo de pré-temporada na F1, para exibir o seu STR10, o modelo com o qual pretende disputar o Mundial 2015. O novo carro de Faenza obedece ao esquema padrão de cores e vem em uma combinação agressiva de azul escuro e vermelho, evidenciado pela pintura do touro da Red Bull na cobertura do motor.
 
Pouco minutos antes de a equipe retirar o pano que escondia a criação na tarde deste sábado (31), Franz Tost, o chefe da esquadra que comemora em 2015 a décima temporada na F1, afirmou que "estava convencido de que o carro é o melhor construído até o momento pela Toro Rosso".

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O QUINTO COMO META
A Toro Rosso sonha alto no início da temporada 2015 da F1. O time B da Red Bull na categoria apresentou o carro deste ano neste sábado (31), em Jerez, traçando uma meta mais do que ambiciosa: terminar o Mundial de Construtores na quinta colocação.
 
É muito se você pensar que o time nunca fez mais que 41 pontos em um campeonato e que a quinta colocada de 2014, a McLaren, anotou 181 tentos no último ano. Mas, na visão do projetista James Key, “não há nada de errado em ser ambicioso”. 

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O cancelamento da primeira corrida da Indy em Brasília a 38 dias de sua realização gerou um rebuliço para a organização da categoria a ponto de fazê-la agir por conta própria – isto é, sem a Bandeirantes, promotora da prova. Um dia depois do anúncio capital, representantes da cúpula da Indy visitaram o autódromo de Goiânia para averiguar a possibilidade de manter a operação em solo brasileiro, apurou o GRANDE PRÊMIO.
 
A comitiva continha dois diretores do campeonato com base em Indianápolis e esteve na tarde desta sexta-feira na pista da capital de Goiás, a única no Brasil que tem condições de receber uma etapa do porte da Indy. Recém-reformada, tornou-se centro das atenções e referência do sofredor automobilismo nacional. É lá, por exemplo, que a Stock Car passou a realizar sua Corrida do Milhão. Outro ponto favorável é a distância para Brasília, pouco mais de 200 km, o que minimizaria o problema com toda a logística da operação.

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