Sem revelar programação, novato Kvyat confirma presença da Toro Rosso no teste de Jerez

Mesmo sem revelar programação, novato Daniil Kvyat confirmou a presença da Toro Rosso na primeira bateria de testes coletivos da pré-temporada. Piloto russo afirmou que gostaria de assumir o novo carro apenas no segundo dia de treinos na pista andaluz

Redação GP 10/01/2014 | 12:36

Daniil Kvyat, que estreia na F1 em 2014, confirmou em entrevista ao jornal russo ‘Championat’ que a Toro Rosso estará presente na primeira bateria de testes coletivos da pré-temporada. Piloto de 19 anos, entretanto, afirmou que ainda não sabe como o tempo será dividido entre ele e Jean-Éric Vergne.

 

Na última semana, a Lotus confirmou que não estará no exercício no traçado andaluz e Eric Boullier, chefe do time, garantiu que a fábrica de Enstone não será a única a faltar ao compromisso. O teste em Jerez marca a estreia dos motores V6 turbo, que chegam para substituir os V8.

Daniil Kvyat afirmou que gostaria de testar carro no segundo dia em Jerez (Foto: Red Bull/Getty Images)

“Já fiz o molde do banco para o novo carro no final de dezembro”, contou Kvyat. “Vou voltar para a fábrica em janeiro para conhecer os engenheiros e conversar sobre todas as coisas novas que o piloto precisa saber”, continuou.

 

“Antes de Jerez, provavelmente estarei no simulador. E uma vez que estivermos em Jerez, o tempo passará muito rápido”, ponderou. 

 

Questionado sobre sua programação no teste na pista espanhola, Kvyat afirmou que ainda não sabe como o tempo será dividido, mas revelou que gostaria de assumir o bólido no segundo dia.

 

“A ordem do teste pode ser vista de maneiras diferentes”, considerou. “Alguns fãs pensam que significa alguma coisa quando alguém é o primeiro, mas isso não faz sentido”, opinou.

 

“Na verdade, eu gostaria de guiar no segundo dia, mas o time vai decidir e, de qualquer jeito, isso não é tão importante”, minimizou.

 

Por fim, Daniil também falou sobre a aparência dos novos carros da F1. Com a mudança no regulamento do Mundial, os bólidos tiveram seu visual alterado e, para muitas pessoas, ficaram mais “feios”.

 

“Um carro de F1 é sempre uma obra de arte”, defendeu. “Sim, tem alguns detalhes com que você tem de se acostumar e que eu também não gosto, mas em seis meses ninguém vai mais prestar atenção para isso”, continuou.

 

“O barulho? Vai ser interessante, vamos ver, mas eu não ligo para a aparência do carro – o que é importante é que ele seja rápido”, concluiu.