Stewart defende jogo de equipe e diz que dupla da Mercedes precisa entender que vontade deles “não importa”

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Dentre as muitas opiniões sobre a batida de Nico Rosberg e Lewis Hamilton na volta final do GP da Áustria do último domingo, está agora também a de Jackie Stewart. O dono de três títulos mundiais da F1 afirmou que, estivesse ele no comando da Mercedes, teria livrado mão de uma jogada de equipe antes do acidente.

Segundo Stewart, apesar da briga pelo título há uma situação muito mais importante: os pontos da equipe, visto que pagam salários altíssimos para os seus pilotos.

“Se eu estivesse no comando do time, cinco voltas antes do fim eu teria dito ‘vocês vão segurar suas posições agora’”, disse em entrevista à agência de notícias Reuters.

“Os dois pilotos são muito talentosos, eu tenho muito respeito pelas habilidades de Lewis e Nico. Mas, sinto muito, se eu fosse o presidente da Mercedes-Benz ou chefe de marketing, estaria dizendo ‘gente, precisamos terminar as corridas‘”, seguiu.

Hamilton e Jackie Stewart (Foto: Getty Images)

“Espero que os pilotos entendam que estão sendo pagos um monte de dinheiro para guiar carros. Não é o que eles querem que importa. Eles estão num negócio sério”, afirmou. Mas defendeu Lewis, que “não fez nada de errado”.

Os jogos de equipe, inclusive, podem entrar na pauta da Mercedes a partir de dois anos e meio de negativas. Aos 77 anos de idade e também ex-dono de equipe na F1, Stewart lembrou do antigo chefe Ken Tyrrell, morto em 2001, que, segundo Jackie, teria colocado um fim neste tipo de disputa em dois tempos. Stewart foi campeão mundial de F1 em 1969, 1971 e 1973.