Taffin diz que Renault ainda não andou com performance máxima do motor em 2015: “Estamos em 80% ou 90%”

Ainda há mais para se tirar do motor Renault, de acordo com Remi Taffin, diretor da montadora francesa. Ele disse que em Jerez seus propulsores estavam provavelmente 1s5 mais lentos do que devem se mostrar nas corridas deste ano

A Renault ainda não está em aceleração plena com seu V6 turbo em 2015. De acordo com o diretor da montadora francesa na F1, Remi Taffin, a unidade de força só andou com “80% ou 90%” de sua capacidade máxima na abertura da pré-temporada.
 
Taffin explicou que a montadora ainda não colocou na pista a especificação de motor que será usada no GP da Austrália, no meio de março, e que isso provavelmente refletiu em cerca de 1s5 durante os testes em Jerez — mas não é possível afirmar com precisão.
Renault trabalha com Red Bull e Toro Rosso em 2015 (Foto: Florent Gooden/DPPI)
“Definitivamente demos um passo à frente, mas continua difícil saber onde estamos em comparação aos nossos rivais, que também fizeram progresso. Esperançosamente, não tanto quanto nós. A situação ficará mais evidente na Austrália. Agora ainda não estamos andando com as especificações que vamos usar em Melbourne”, afirmou o francês em entrevista ao site ‘F1i’. 
 
“Estamos só com 80% ou 90% e vamos gradualmente pegar o ritmo até chegarmos a 100% na abertura da temporada. A maior parte dos desenvolvimentos já terá sido trazida na reta inicial da temporada, mas vamos manter algumas cartas na manga para melhorar o pacote ao longo do ano”, disse.
 
No início do mês, a marca também precisou se preocupar com um problema de confiabilidade que atrapalhou um pouco suas duas equipes, a Red Bull e a Toro Rosso.
 
“Em Jerez, acho que estávamos 1s5 aquém do nosso potencial em termos de velocidade, mas tivemos que preservar as unidades de força para conseguirmos ganhar quilometragem. Em Barcelona, vamos passar mais para o aspecto da performance do motor e explorar seus limites”, revelou.
 
Os testes terão continuidade em Barcelona entre os dias 19 e 22 de fevereiro e 26 de fevereiro e 1º de março.
UM OUTRO MASSA

Confiança renovada. Talvez seja este o principal ponto positivo da mudança de Felipe Massa para a Williams. A troca de equipe no início de 2014, nas palavras do próprio piloto, foi uma virada na carreira. Há um ano na Williams, é Felipe Massa quem faz a avaliação de que sua confiança está “muito acima” do que nos tempos de Ferrari. O que aconteceu entre 2010 e 2013 foi deixado no passado. “Estou muito bem. Consegui dar uma virada naquilo que estava acontecendo e que eu estava passando na Ferrari. Estou muito bem, feliz, 100% motivado e com uma confiança muito acima do que eu estava quando saí da Ferrari”, diz o piloto de 33 anos em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO no motorhome da Williams em Jerez de la Frontera, durante o primeiro teste da pré-temporada.

Confira a entrevista exclusiva completa com Felipe Massa no GRANDE PRÊMIO

MISSÃO A CUMPRIR

"Vou ganhar outro campeonato antes de me aposentar". É o que diz Pat Symonds, diretor-técnico da Williams e um dos pilares do renascimento da equipe de Grove. O veterano falou em uma entrevista ao site oficial da F1 sobre como encontrou a Williams em 2013, o que pensa do futuro da equipe, da categoria e de si mesmo e analisou seus pilotos. 

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO

 A ODISSEIA DE ANDRÉ SUGUITA
Trader do mercado financeiro, André Suguita, paulista de 34 anos, aproveitou uma pausa em suas atividades em bancos de investimento para montar em um quadriciclo Can-AM Renegade e encarar os 9.295 km do Dakar — 4.752 deles de trecho cronometrado. Recém-chegado da aventura por Argentina, Bolívia e Chile, Suguita conversou com o GRANDE PRÊMIO e deu um relato entusiasmado de sua aventura. Décimo colocado na edição 2015 e primeiro brasileiro a completar o Dakar a bordo de um quadriciclo, André sentiu na pele as dores, os medos e as alegrias da maior prova off-road do mundo. Em ‘A Odisseia de André Suguita’, o GP traz um impressionante relato em três capítulos do brasileiro que realizou um sonho de infância e, de quebra, trouxe na bagagem lições que levará para toda a vida.

Dakar.

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