Ticktum nega rumores de agressão e revela: dispensa da Red Bull foi “baseada em performance”

Dan Ticktum negou os rumores de que sua dispensa da Red Bull tenha sido motivada por uma agressão a um engenheiro. O britânico considera que foi dispensado do programa de jovens da marca austríaca por performance. 

 

No fim de junho, a Red Bull comunicou o corte de Ticktum do programa de jovens pilotos. O britânico, que tinha entrado no projeto em 2017, viu a carreira despencar no intervalo de um ano, quando passou de potencial piloto da Toro Rosso na Fórmula 1 e virtual campeão da F3 Europeia a uma sequência de resultados ruins. 

 

Em 219, Ticktum foi para a Super Formula, categoria japonesa por onde passaram pilotos com Pierre Gasly e Stoffel Vandoorne, mas a dispensa da Red Bull acabou como uma surpresa.

“Os rumores sobre eu ter agredido o meu engenheiro, que eu ouvi por aí, foram inventados por algum cara de 35 anos usando redes sociais no quarto da mãe. É completamente um rumor”, disse Ticktum ao site ‘Formula Scout’. “Mas agora vou dizer, e você pode me citar sobre isso, é bobagem. É lixo”, disparou.

 

“Se isso tivesse acontecido, você teria ouvido pela Honda ou pela Red Bull, ou a declaração que a Red Bull deu quando me dispensou teria falado disso. Então não tem nada a ver com isso”, assegurou. 

 

Ticktum afirmou que sua performance foi determinante para a dispensa. O piloto, no entanto, suspeita que teve seu desempenho prejudicado por um dano no carro.

 

“Foi baseado em performance. O time teve dificuldades, até o meu companheiro de equipe estava com dificuldade. Teve, certamente, algum dano da segunda etapa, em Autopolis, quando atingi a zebra, porque em Sugo eu estava em lugar nenhum”, recordou. “Acredito que foi um dano ao chassi. O time disse que estava checando tudo. Não tenho certeza se colocaram o chassi no dinamômetro. Eu os estava pressionando a fazerem isso, porque fiquei realmente preocupado que tivesse danificado o chassi quando atingi a zebra, foi um impacto grande. Já tive chassi rachado ou quebrado antes, conheço a sensação de quando você bate com tudo na zebra, é como vidro”, comentou. 

 

“Aí fui para Sugo e estava 1s atrás do meu companheiro de equipe em tudo, bem atrás. Patricio O’Ward deveria me substituir e fazer grande coisas, mas ele fez a mesma coisa”, concluiu.