Wolff confirma renovação e segue como chefe da Mercedes até final da temporada 2026 da F1
Em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, Toto Wolff confirmou que renovou contrato para seguir como chefe da Mercedes na F1 por mais três temporadas, sem cláusula de desempenho
Toto Wolff vai comandar a Mercedes pelo menos até o primeiro ano da próxima era da Fórmula 1, que terá uma nova geração de motores a partir da temporada 2026. Em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, o dirigente austríaco confirmou que chegou a um acordo com os demais acionistas da equipe para permanecer à frente do time de Brackley por mais três temporadas, em contrato sem cláusulas de desempenho.
Wolff chegou à Mercedes em 2013 — coincidentemente, mesmo ano em que Lewis Hamilton estreou na equipe. Além de chefe nas pistas, o austríaco é um dos proprietários do time alemão, detentor de 33% das ações do time.
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Jim Ratcliffe, proprietário da INEOS, e Ola Kallenius, CEO da Mercedes-Benz, são os outros acionistas majoritários. À publicação inglesa, Wolff revelou o acordo recente entre as partes para permanecer no comando da equipe por mais três anos.
“Não vou a lugar nenhum”, diz Wolff logo na chamada da matéria desta segunda-feira (15). “Acho que o mais importante entre nós três é que confiamos um no outro. No final das contas, como acionista, quero o melhor retorno do investimento, e o melhor retorno do investimento é vencer”, continuou ao Telegraph.

“Não vou me agarrar a uma posição que acho que outro fará melhor do que eu. Certifico-me de ter pessoas por perto para me dizerem o contrário. Nós três decidimos: ‘Vamos fazer de novo'”, acrescentou, assegurando que nunca teve o cargo condicionado aos resultados conquistados em pista.
Essa, aliás, foi uma questão recorrente sobretudo após as recentes mudanças de regulamento e o consequente domínio da Red Bull. “Nunca tive uma cláusula de desempenho. Ou confiamos um no outro ou não. E estamos alinhados como acionistas”, frisou.
“Faço parte desta equipe em diversas funções. Sou coacionista. Faço parte do conselho. São coisas que não vão mudar, seja qual for o papel, executivo ou não executivo, que eu desempenhe. Mas me sinto bem. O risco para mim é sempre mais de aborrecimento do que de esgotamento. E é por isso que aceito os desafios que temos hoje, mesmo que às vezes pareçam muito, muito difíceis de serem administrados”, concluiu.
Em 2023, a Mercedes terminou o Mundial de Construtores em segundo após bater a Ferrari na última corrida do ano, em Abu Dhabi. A diferença para a Red Bull, no entanto, foi de impressionantes 451 pontos — mais que o dobro dos tentos somados por Lewis Hamilton e George Russell, 409.
Nesta segunda, a equipe de Brackley também confirmou a data de lançamento do W15, carro com o qual vai disputar a temporada 2024 da F1: 14 de fevereiro.
A Fórmula 1 retorna às pistas de 21 a 23 de fevereiro, com os testes coletivos da pré-temporada no Bahrein, no circuito de Sakhir.
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