Bottas pede “punição que machuque” Red Bull por teto de gastos. Sainz fala em “jogo justo”
Piloto da Alfa Romeo reiterou que "regras são regras", enquanto espanhol da Ferrari apontou necessidade de "clareza em primeiro lugar e, em segundo, justiça"
A infração da Red Bull com relação ao teto de gastos na F1 2021 segue dando o que falar. A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) já confirmou que os taurinos gastaram mais do que o permitido na temporada passada. A equipe dos energéticos nega qualquer infração — e, agora, as duas partes negociam o que será feito em termos de punição.
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Enquanto uma definição não vem a público, os pilotos do grid manifestam suas opiniões e dão seus respectivos pitacos. Lewis Hamilton rejeitou a ideia de manter o limite orçamentário se a Red Bull só levar um puxão de orelha, por exemplo. E, agora, Valtteri Bottas foi outro que não mediu palavras para cobrar uma punição severa.
“Regras são regras e, se você não as seguir corretamente, deve haver uma punição que realmente machuque. Pessoalmente, espero que seja uma punição rigorosa e dura, porque isso não pode acontecer. Regras são regras”, repetiu o finlandês.
“Há muitas regras na F1 e esta não deve ser diferente em termos de penalidade. Vamos torcer para que seja uma boa punição, que realmente os machuque, porque eu estava na luta no ano passado pelos Construtores [com a Mercedes]. Sim, conseguimos o título, mas perdemos o Mundial de Pilotos por alguns pontos — e alguns milhões podem fazer uma grande, grande diferença”, analisou Bottas.
Carlos Sainz, por sua vez, falou que a entidade precisa manter o “jogo justo” na Fórmula 1 e revelou torcida para que o órgão regulador “tome a decisão certa para que todos sigam o teto de gastos”. Algo necessário, na visão do piloto espanhol.
“Acho que todas as equipes e todos os pilotos querem clareza em primeiro lugar e, em segundo lugar, justiça. Todos nós sabemos o quanto um, dois, três, quatro milhões, não sei qual é o número, pode fazer para o desenvolvimento do carro e a velocidade do carro na F1”, começou a falar Sainz.
“Cinco anos atrás, todo mundo estava gastando US$ 350 milhões [cerca de R$ 1,8 bilhão, na cotação atual], ou as principais equipes estavam gastando US$ 350 milhões. Agora estamos gastando US$ 150 milhões [R$ 792 milhões] para controlar essas coisas. Só espero que, se houver uma penalidade, que seja relativamente importante para tirar o apetite de gastar dois ou três milhões no carro do próximo ano, porque você acha que o carro do próximo ano vale mais a pena, e então você recebe uma penalidade por isso”, completou o piloto da Ferrari.
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