Van der Garde revela problema nos pneus da Caterham e espera recuperação a partir da Espanha

O piloto holandês afirmou que o carro está degradando os compostos acima do esperado, mas a situação deve ser controlada a partir do GP da Espanha, quando o time terá um pacote de atualizações

A Caterham teve um começo de temporada 2013 bastante complicado. Depois de passar os últimos anos sempre prometendo lutar pelos pontos, dessa vez a equipe malaia ocupa a lanterna do grid, já que foi superada também pela Marussia. Apesar disso, Giedo van der Garde, titular do time, se disse otimista em dar a volta por cima.

O holandês explicou que os problemas nas duas primeiras corridas do ano foram com relação ao desgaste dos pneus. Mesmo com a dificuldade, o estreante se disse satisfeito com o trabalho feito, pois conseguiu segurar Max Chilton, da equipe russa.

Van De Garde está otimista em dar a volta por cima na F1 (Foto: Getty Images)

“O carro estava difícil de pilotar, especialmente porque o pneu se desgastava muito mais rapidamente do que o do meu companheiro de equipe, devido a um problema no difusor. Mesmo assim, nós conseguimos nos manter a frente de Chilton, então foi uma boa experiência”, declarou.

Van de Garde disse, ainda, que a recuperação da Catehram deve começar a partir do GP da Espanha, quando a equipe terá atualizações no carro, que corrigirão os problemas enfrentados pela escuderia.

“Nós sabemos onde estamos no momento e sabemos que há atualizações vindo para Barcelona. As próximas duas corridas não serão fáceis, mas depois disso poderemos dar um bom passo. A Marussia tem uma pequena vantagem, mas espero poder lutar com eles”, completou o piloto.

Mesmo com as dificuldades, o novato destacou o apoio da Caterham no dia a dia da F1. “As coisas estão assim no momento. Não é um carro fácil, mas estou feliz. A equipe me permite aprender passo a passo, todos os procedimentos, a maneira de pilotar, os pneus, então para mim está sendo bom”, disse.

Por isso, Van De Garde aposta em continuar a adaptação à F1 para conseguir deixar os problemas para trás e conseguir brigar pelos prometidos bons resultados.

“É diferente. Na GP2, você para na frente do grid, olha nos espelhos, os carros estão se aproximando, você coloca a primeira marcha e se distancia. Aqui é como colocar o carro em ponto morto e, meu deus, as luzes já se apagaram. Então a filosofia é um pouco diferente, mas é aqui onde estamos no momento. A cada corrida ficaremos melhores”, encerrou o neerlandês.

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