Verstappen diz que “experiências negativas” com McLaren ajudaram Honda na F1
Terceiro colocado na temporada 2019 da F1 e dono de duas vitórias, Max Verstappen reconheceu o bom trabalho da Honda e de Adrian Newey para adaptação do chassi ao motor. Para o holandês, a marca japonesa tive atitudes muito corretas e mostrou que as experiências negativas com a McLaren a ajudou a ter sucesso
Ao lado do pentacampeão Lewis Hamilton, Max Verstappen é um dos grandes nomes da temporada 2019. Único a quebrar a sequência de vitórias da Mercedes, o holandês obteve dois triunfos importantes e ajudou a deixar a Red Bull muito mais perto da Ferrari e da esquadra alemã no campeonato. E ao falar da ascensão protagonizada no atual Mundial, o holandês deu enorme crédito à equipe austríaca, claro, mas também ao desenvolvimento do motor Honda – os japoneses vivem o primeiro ano de parceria com o time principal dos energéticos.
Verstappen exaltou o trabalho de adaptação de ambos os lados, mas reconheceu que, de começo, enfrentou o vínculo com cuidado. "No início da nova parceria com a Honda, eu estive bastante cauteloso porque sabia que existiam equipes com muito talento e bons resultados. Também tivemos nossos problemas no início do ano, porque o carro não estava exatamente na posição que queríamos, mas seguimos trabalhando muito. A fábrica foi pressionada e trouxeram peças novas rapidamente", contou o #33 em entrevista à versão holandesa do site 'Motorsport.com'.
Max Verstappen é um dos destaques da F1 2019 (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)
Para explicar o recente desempenho, o jovem piloto também colocou na balança o fato de a Honda ter firmado a ligação com a Red Bull já com experiência na era híbrida da F1, depois dos três anos de associação com a McLaren, além da temporada passada com a Toro Rosso.
"Após todas as experiências negativas que eles tiveram com a McLaren, com quebras de motor e outros fracassos, eles também chegaram cautelosos aqui no começo, e acho que essa foi uma abordagem muito correta", disse Max.
Verstappen revelou ainda que o projetista Adrian Newey também foi fundamental para uma melhor adaptação do chassi ao novo motor. "Adrian foi o principal responsável pela adaptação e acho que ele teve grande peso no carro que temos hoje, que é mais fácil de pilotar. Da Áustria para cá, onde recebemos as peças novas, acho que tomamos uma direção nova e, enfim, o carro respondeu", afirmou o piloto, terceiro colocado no Mundial, apenas 7 pontos atrás do vice-líder, Valtteri Bottas.
A Fórmula 1 atravessa um momento de pausa para as férias de verão na Europa, e volta às pistas somente em setembro, com o GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps. O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo AO VIVO e em TEMPO REAL.
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