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Fórmula 1

Vettel reflete que relação com chefe Binotto na Ferrari “nunca teve um tipo de amor”

Sebastian Vettel admite que nunca ficou muito próximo do chefe Mattia Binotto, com quem desenvolveu relação tensa. O alemão deixa a Ferrari e passa a defender a Aston Martin em 2021

Mattia Binotto e Sebastian Vettel nunca se aproximaram muito (Foto: Ferrari)

Mattia Binotto e Sebastian Vettel nunca se aproximaram muito (Foto: Ferrari)

 

Estamos dias distantes da despedida de Sebastian Vettel da Ferrari, e o momento é de reflexão sobre os últimos anos. O alemão sai em baixa e em clima não muito amistoso com a alta cúpula da escuderia de Maranello. Em particular, com o chefe Mattia Binotto: de acordo com o tetracampeão, faltou afeto para a relação entre os dois realmente trazer frutos.

Vettel não descarta as chances da gestão de Binotto, iniciada em 2019, render frutos no futuro. Entretanto, os estilos dos dois não se encaixaram.

“Eu encontrei ele [Binotto] pela primeira vez quando estava na Toro Rosso, quando ele cuidava dos motores Ferrari que nós usávamos”, disse Vettel ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport. “Eu acompanhei o crescimento dele de perto, do departamento de motores ao posto de diretor-técnico e depois ao de chefe de equipe. Nós nos respeitamos, mas entre nós não há aquele tipo de amor que é base de uma relação diferenciada. Ele é um homem pragmático e o tempo dirá onde a Ferrari vai chegar com ele”, destacou.

Sebastian Vettel se despede da Ferrari após o GP de Abu Dhabi (Foto: Ferrari)

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É um relato diferente do que o que Vettel tem a fazer de Sergio Marchionne, diretor-executivo do Grupo Fiat e da Ferrari até a morte em 2018. Os dois não tinham um relacionamento tão próximo, mas Sebastian não tem qualquer crítica a fazer.

“É trágico que ele tenha nos deixado tão subitamente, foi uma grande perda para a Ferrari. Ele tinha uma personalidade dura, não era tão fácil se dar bem com ele, mas os sucessos falam por si. Era um ótimo líder, que organizava muito bem a empresa”, encerrou.

Ao contrário do visto com Binotto, Vettel tinha relacionamento mais próximo com Maurizio Arrivabene, chefe da Ferrari entre 2015 e 2018. O dirigente ajudou a escuderia a voltar a um patamar mais alto e lutar por títulos, mas não conseguiu se sustentar. A saída do chefão coincidiu com o começo do declínio de Sebastian, que perdeu espaço para Charles Leclerc gradativamente. A desvalorização chegou ao ponto de a equipe nem oferecer renovação de contrato, optando por chamar Carlos Sainz Jr. como substituto para 2021.

Vettel chegou a flertar com uma aposentadoria precoce. Foi uma vaga na Racing Point, que vira Aston Martin em 2021, que manteve Seb no grid por mais algum tempo.