Villeneuve revela proposta para assinar com McLaren após título em 1997 e lamenta não ter ido: “É difícil digerir”

Jacques Villeneuve perdeu uma grande chance de ter conquistado mais títulos e vitórias na F1. O canadense recebeu uma ligação de Adrian Newey, então peça-chave da McLaren, com uma proposta para assinar com a equipe britânica. Mas o piloto ficou na Williams por mais um ano antes de criar, ao lado de Craig Pollock, seu empresário à época, a BAR, após a aquisição da Tyrrell

 

Vez ou outra, a F1 se depara com histórias sobre pilotos que poderiam ter vivido destinos bem diferentes se tivessem tomado outros rumos na carreira. Jacques Villeneuve chegou à Williams em 1996 como grande sensação do automobilismo depois de ter sido campeão da Indy e ter alcançado uma vitória histórica nas 500 Milhas de Indianápolis do ano anterior. Depois de um ano de aprendizado e do vice-campeonato da F1, ficando só atrás do companheiro de equipe, Damon Hill, em 1997 Villeneuve travou grandes batalhas com Michael Schumacher e acabou levando a melhor após um final polêmico em Jerez de la Frontera, conquistando seu único título mundial. Mas o canadense poderia ter sido campeão outras tantas vezes na F1.

 
No começo de 1997, Adrian Newey, mago da aerodinâmica e então projetista da Williams, deixou a equipe e fechou com a McLaren já visando o projeto da próxima temporada. Maravilhado com a forma como Villeneuve trabalhava, Newey, em nome da McLaren, revelou o desejo de o time contar com o canadense, conforme o próprio piloto revela. “Adrian Newey me ligou e me pediu para não fechar com a BAR. Ele me disse: ‘Nós te queremos’. Era fácil conversar naquele tempo”, disse Jacques em entrevista à revista britânica ‘Autosport’.

window._ttf = window._ttf || [];
_ttf.push({
pid : 53280
,lang : “pt”
,slot : ‘.mhv-noticia .mhv-texto > div’
,format : “inread”
,minSlot : 1
,components : { mute: {delay :3}, skip: {delay :3} }
});

(function (d) {
var js, s = d.getElementsByTagName(‘script’)[0];
js = d.createElement(‘script’);
js.async = true;
js.src = ‘//cdn.teads.tv/media/format.js’;
s.parentNode.insertBefore(js, s);
})(window.document);

Jacques Villeneuve lamentou por não ter assinado com a McLaren após ligação de Newey (Foto: Getty Images)
Entretanto, Villeneuve ficou mais um tempo na Williams, onde ostentou o #1. Mas a equipe de Grove, em 1998, já começava a viver sua decadência técnica em razão da saída da Renault como fornecedora de motores da F1. O propulsor do Williams FW20 naquele ano ainda era o Renault, mas preparado pela Mecachrome. De grande força da F1, a Williams fechou o Mundial de Construtores apenas em terceiro, e Villeneuve teve como melhores resultados dois terceiros lugares, na Alemanha e na Hungria.
 
A McLaren, equipe que Villeneuve recusou, se tornou a grande equipe da F1 no fim da década de 1990, com Mika Häkkinen faturando o bicampeonato mundial nas temporadas de 1998 e 1999.
 
A recusa de Villeneuve tinha razão de ser. Ele e seu então empresário, Craig Pollock, estavam concluindo a compra da equipe Tyrrell, que se transformou na BAR, apoiada pela gigante dos cigarros British American Tobacco. Quando recebeu a ligação de Newey, Villeneuve estava justamente ao lado de Pollock e, por isso, sequer teve condições de negociar de forma mais profunda um possível contrato com a McLaren.
 
“Quando [Adrian] me ligou, eu estava sentado ao lado de Craig. Não pude ter uma conversa adequada. Lembro onde nós estávamos. Na vida, você tem algumas lembranças, como conquistar o título, e essa ligação, de alguém como Adrian, é uma lembrança importante”, disse o piloto, que lamentou a recusa. “Estávamos em um restaurante em Mônaco. Se Craig não estivesse ali, teria uma conversa mais longa, e Adrian teria a chance de me convencer a ir”, afirmou Jacques, resignado.
Villeneuve perdeu a chance de guiar pela equipe que dominou a F1 no fim dos anos 1990. Häkkinen foi bicampeão (Foto: West McLaren Mercedes)
“As coisas na vida mudam em um segundo. Foi uma ligação e nada mais do que isso. No fim das contas, eles venceram os títulos, e isso é difícil de digerir”, finalizou.
 
O resto é história. Villeneuve jamais chegou a brilhar novamente na F1. Pela BAR, foram apenas dois pódios conquistados em 81 GPs disputados. Ainda em 2001, o canadense foi terceiro lugar nos GPs da Espanha e da Alemanha. O piloto deixou a BAR no fim de 2003 e, no ano seguinte, a equipe viveu seus melhores momentos na F1, sobretudo com Jenson Button, que ajudou a escuderia a ser vice-campeã do Mundial de Construtores, ficando só atrás de Michael Schumacher e de Rubens Barrichello no Mundial de Pilotos. 
 
No fim de 2005, a BAR foi vendida para a Honda, que ficou na F1 até 2008. No ano seguinte, Ross Brawn comprou a escuderia da fábrica japonesa, que havia decidido deixar o esporte e, depois de surpreender o mundo da F1 e alcançar os dois títulos mundiais daquele ano, venceu seu time vencedor para a Mercedes, que há três anos é a força suprema da categoria.
 
ECCLESTONE FORA DA F1: DISCUSSÃO QUENTE NO PADDOCK GP

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

fechar

function crt(t){for(var e=document.getElementById(“crt_ftr”).children,n=0;n80?c:void 0}function rs(t){t++,450>t&&setTimeout(function(){var e=crt(“cto_ifr”);if(e){var n=e.width?e.width:e;n=n.toString().indexOf(“px”)

var zoneid = (parent.window.top.innerWidth document.MAX_ct0 = '';
var m3_u = (location.protocol == 'https:' ? 'https://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?' : 'http://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?');
var m3_r = Math.floor(Math.random() * 99999999999);
document.write("”);

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.