Williams fala em “usar dor e frustração” para crescer na F1: “É nosso destino”

Para James Vowles, chefe da Williams, os resultados ruins fazem parte do processo de amadurecimento e aprendizado focando nos resultados competitivos que o time busca a partir de 2026

A Williams saiu de Interlagos com um sentimento de grande frustração após sofrer com acidentes e zerar mais uma vez na F1 2024. Alexander Albon, que dava sinais de que tinha bom ritmo nas primeiras atividades de pista, bateu durante a classificação — feita excepcionalmente no domingo — e não conseguiu participar da corrida principal no GP de São Paulo. Franco Colapinto também bateu na classificação, mas conseguiu largar. Porém, destruiu carro ao perder o controle na subida da junção durante a prova e não conseguiu concluir a corrida.

Com os bons pontos marcados pelas concorrentes, sobretudo a Alpine, que cravou um pódio duplo com Esteban Ocon em segundo e Pierre Gasly em terceiro, a Williams caiu para nono lugar no Mundial de Construtores. Para James Vowles, chefe do time inglês, tudo é parte do processo de aprendizagem para chegar ao objetivo final.

“Eu vim aqui para vencer corridas. Vim aqui para ver a Williams, equipe multicampeã e a segunda equipe de maior sucesso no esporte voltar à frente. Portanto, um fim de semana como este é um imprevisto. Faz parte da jornada, mas não é o nosso destino”, filosofou o dirigente.

“É um longo caminho, mas é um investimento no futuro e é garantir que estamos fazendo as coisas certas para o sucesso contínuo da equipe, em vez sucesso em um fim de semana de corrida. Em nenhum momento nosso destino mudou”, emendou Vowles.

Alexander Albon e Franco Colapinto em Interlagos (Foto: Williams)

O chefe da Williams analisou o momento de crescimento interno do time de Grove e voltou a lembrar que os efetivos resultados em pista só devem começar a acontecer após a entrada do novo regulamento da categoria, em 2026. A equipe aposta, além das melhorias internas na fábrica e contratação de importantes peças para o gerenciamento de todo o time, no potencial dos novos motores desenvolvido pela Mercedes, que equipam os bólidos britânicos.

“Eu disse o tempo todo que 2023, 2024 e 2025 não terão impacto material sobre nós como equipe. Agora, 2026, 2027 e 2028 sim”, reforçou Vowles.

“Ainda sei para onde vamos e sabemos como vamos conseguir isso e chegar lá. Por mais doloroso que tenha sido em Interlagos, aquele lembrete de para onde estamos indo leva todos a um nível em que entendem porque isso é apenas uma parte da nossa jornada. Eu também diria temos de usar a dor e a frustração de maneira positiva”, completou.

Williams lamentou fim de semana ruim em SP, mas disse que tudo faz parte do aprendizado (Foto: Williams)

“Por mais frustrante que seja, você vai olhar para trás, ver isso no futuro e lembrar como apenas uma parte do que tivemos de passar para ter sucesso”, concluiu o engenheiro britânico

Fórmula 1 agora volta às pistas para o GP de Las Vegas, nos Estados Unidos, entre os dias 21 e 24 de novembro. Depois, realiza corridas no Catar, última sprint do ano, e Abu Dhabi.

Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.