Wolff diz que F1 precisa tentar manter Red Bull no grid, mas sobrevive caso empresa decida abandonar Mundial

Toto Wolff não negou a importância da Red Bull para a F1 e o impacto que a retirada dos dois times da marca teria. Mas o austríaco ressaltou que a categoria sobreviveria, como foi quando BMW, Toyota e Honda pularam do barco em 2008 e 2009

A Red Bull é uma marca muito importante com presença na F1, e é uma equipe muito vitoriosa. Não há como negar isso. Porém, uma eventual saída dos rubro-taurinos também não seria o fim dos tempos para o Mundial. Essa é a avaliação de Toto Wolff, diretor-esportivo da Mercedes.
 
Wolff falou sobre o assunto no Camp Beckenbauer, um encontro entre dirigentes de grandes corporações ligadas ao mundo esportivo.
 
De todo modo, a visão do austríaco é que precisam ser feitos esforços para que a Red Bull siga no grid em 2016, bem como a Toro Rosso.
Toto Wolff falou sobre a possível saída da Red Bull da F1 (Foto: Getty Images)
“A Red Bull é uma marca muito grande e importante para a F1, e eu espero que eles estejam no grid. Espero que encontrem uma fornecedora de motor. Negociações estão em andamento, mas não conosco, então vamos ver como isso se desenrola. Definitivamente, perder a Red Bull e a Toro Rosso não seria bom para a F1”, comentou Wolff.
 
“Dentro da atual conjuntura, é importante manter todos os times, mas nós já vimos times chegando e partindo. Não estou dizendo que a Red Bull não é diferente, pois é uma grande marca. Mas, há alguns anos, em um intervalo de 18 meses, tivemos a Toyota, a Honda e a BMW saindo. Eram três grandes construtores, e a F1 sobreviveu”, disse.
 
“Então, no momento, a nossa ênfase deve ser tentar mantê-los no esporte. Se não pudermos, acho que a F1 vai sobreviver”, falou.
 
Wolff concordou que trata-se de uma fase da F1 em que poucos motores conseguem sobressair, mas salientou que isso não é algo inédito. Também elogiou a capacidade da Renault, que foi campeã dos de cinco campeonatos nos oito anos da era dos V8 aspirados. Falou, ainda, da Honda.
 
“Se você lhes der o tempo necessário e os recursos corretos, eles são muito capazes de trazer o motor certo. E a Honda é uma montadora global fantástica, com uma alta tecnologia híbrida, e não tenho dúvidas de que vão ficar fortes na F1. Mas há uma coisa que o dinheiro não pode comprar na F1, que é o tempo. Então você precisa gerenciar as expectativas e traçar os objetivos corretos. Mas eu não tenho dúvidas: dê dois anos, e a Renault e a Honda estarão competitivas novamente”, concluiu.
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