Carlin prevê fim de apoio da Red Bull a Fittipaldi em 2024: “Mais pilotos que assentos”

CEO da Rodin Carlin, David Dicker descartou a possibilidade de encerrar a operação após a recusa da F1 e afirmou que Enzo Fittipaldi e Zane Maloney, pilotos da equipe na Fórmula 2, perderão o apoio da Red Bull a partir da temporada 2024

Recusada no processo de análise de novas equipes na Fórmula 1, que teve apenas a Andretti aprovada, a Rodin Carlin garantiu que a negativa não irá afetar seus programas nas categorias de base. Com times em Fórmula 2, Fórmula 3 e F1 Academy, entre outras classes, o plano — segundo o CEO da companhia, David Dicker, é expandir o projeto. Até por isso, inclusive, o time passou a almejar a entrada na categoria principal no futuro.

“Não sabíamos que teríamos uma oportunidade de nos inscrever na Fórmula 1, então, uma coisa não tem a ver com a outra”, disse Dicker ao jornal inglês Mirror. “Com certeza, estamos comprometidos [com as categorias de base]. Nosso plano é expandir a operação”, explicou.

Na temporada 2023, a Carlin disputa a F2 com dois pilotos da Academia Red Bull: o brasileiro Enzo Fittipaldi e o barbadense Zane Maloney, que já conquistaram 212 pontos até o momento — o que dá à equipe a terceira posição no campeonato.

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Segundo Dicker, Fittipaldi não terá mais o apoio da Red Bull em 2024 (Foto: Dutch Photo Agency)

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No entanto, Dicker se mostrou um tanto crítico sobre a relação entre os pilotos e a equipe austríaca. Segundo ele, o apoio a Fittipaldi e Maloney por parte dos taurinos já não deve acontecer mais no ano que vem.

“O apoio à maioria dos caras nessas academias é próximo ao zero, segundo minhas informações”, analisou. “Eles [Fittipaldi e Maloney] não terão o apoio da Red Bull no ano que vem, pelo que sei. Vamos encarar, [a Red Bull] já tem mais pilotos do que assentos. Então, qual o ponto?”, questionou.

Por fim, o CEO — que admitiu ter ficado “puto” com a rejeição da equipe na Fórmula 1 — disse não acreditar na possibilidade de a Andretti ser recusada. Para Dicker, é apenas uma questão de tempo até que a tradicional marca americana passe a fazer parte do grid da categoria.

“Não acho que haja uma chance, nem em um milhão de anos, da Andretti não entrar [na F1]”, admitiu. “Eu apostaria praticamente tudo que tenho. Se a Fórmula 1 os recusar… simplesmente não consigo imaginar isso”, finalizou.

Fórmula 1 volta daqui a duas semanas, entre os dias 20 e 22 de outubro, em Austin, com o GP dos Estados Unidos, o primeiro da última perna tripla da temporada. E o GRANDE PRÊMIO acompanha tudo.

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