Hauger se vê “livre” para escolher futuro, mas admite: “Academias facilitam rota até F1”

Ao GRANDE PRÊMIO, Dennis Hauger falou sobre o aprendizado durante os seis anos em que esteve na academia da Red Bull e ainda ressaltou que já provou valor como piloto

Em seu último ano na Fórmula 2, Dennis Hauger hoje se vê em uma realidade completamente diferente da dos últimos seis anos. Antes integrante da academia de pilotos da Red Bull, o norueguês agora experimenta o lado positivo de não estar vinculado a nenhuma equipe da Fórmula 1, porém reconheceu que o caminho até chegar à principal categoria do automobilismo mundial ficou mais complicado.

O fim do elo com os taurinos veio em outubro do ano passado. Em um anúncio simples via redes sociais, Dennis se disse “grato por todo o suporte deles ao longo dos anos” e “pronto para explorar novas oportunidades”.

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A medida, na verdade, já era esperada, uma vez que partiu do próprio chefe dos taurinos, Christian Horner, a informação de que o programa passaria por uma redução drástica para 2024. Dos seis pilotos que vestiram as cores da Red Bull no ano passado na F2, apenas Isack Hadjar permaneceu, ganhando a companhia do novato Josep María Martí.

Hauger falou com o GRANDE PRÊMIO sobre o período que passou em Milton Keynes. “Sem dúvida, sou muito grato pelo tempo que tive com eles, fizeram parte da minha jornada desde meu primeiro ano em monopostos”, começou.

Bortoleto, Barnard e Hauger em Mônaco: norueguês hoje corre sem vínculo com equipes da F1 (Foto: F2)

“Aprendi coisas fora e dentro da F1, o que foi uma grande oportunidade de crescimento”, destacou. O ser questionado sobre como havia recebido a notícia do desligamento, limitou-se a dizer que era “a Red Bull quem estava no controle disso”.

Prestes a realizar as últimas quatro rodadas na F2, o GP então quis saber qual era a parte boa de não estar mais vinculado a uma academia. “O lado positivo é estar livre e aberto para fazer minhas escolhas daqui para frente. Mas, obviamente, a melhor maneira de se chegar à F1 é estar conectado a uma equipe”, admitiu.

Com títulos na F4 Italiana e na Fórmula 3, Hauger ainda fez uma autoanálise e lamentou que a passagem pelo degrau que antecede a F1 não tenha saído conforme o esperado.

“Tenho resultados desde o kart que provam meu valor, mas claro que Fórmula 2 não foi bem do jeito que eu queria. Tenho algumas vitórias e pódios e estou mostrando bom ritmo. É uma pena não termos realmente conseguido lutar pelo campeonato este ano”, encerrou.

Após longa pausa de férias, a Fórmula 2 retorna neste fim de semana, de 30 de agosto a 1º de setembro, em Monza, para a rodada da Itália.

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