FIA determina motores à base de combustível sustentável na F2 a partir de 2024

Os novos motores da F2 terão de ser capazes de funcionar com combustível 100% sustentável pelos próximos anos. Antes, a categoria vai introduzir, a partir de 2024, um composto de 55%

Seguindo o caminho da Fórmula 1, a Fórmula 2 vai correr a partir de 2024 com motores à base de combustível sustentável. A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) abriu licitação para as fabricantes que tiverem interesse em produzir as novas unidades de potência.

As inscrições vão até 2 de setembro deste ano e o contrato é válido por três temporadas, podendo ser estendido por mais três, a critério da promotora da F2, a Formula Motorsport Limited. Atualmente, a categoria pré-F1 compete desde 2018 com motores fabricados pela francesa Mecachrome V6 de 3,4 litros, potência máxima de 620 cv e limitados a 8.750 rpm. Foi nesse mesmo ano que a série também adotou o atual chassi Dallara.

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Théo Pourchaire na Hungria (Foto: Reprodução/F2)

Tanto o chassi quanto o motor tiveram o uso estendido por mais três anos desde 2018, mas problemas de confiabilidade fizeram alguns pilotos usarem até seis unidades de potência em uma única temporada. Além disso, a F1 já pretende usar combustível sustentável a partir de 2026, e o produto será testado nos carros atuais da F2 e introduzidos para valer na temporada 2024, com uma mistura de 55%.

O novo motor, no entanto, será desenvolvido para funcionar com combustível 100% sustentável pelos próximos anos. A documentação da FIA para a licitação especifica ainda que a nova unidade de potência precisa ser capaz de aceitar o atual combustível E10 — composto por 10% de etanol e 90% de combustível fóssil — para casos emergenciais.

Os motores devem ter vida útil de 10 mil km, incluindo horas de dinamômetro, e pesar menos que 150 kg. Nesse caso, a peça pode ficar mais pesada que os 132 kg das unidades atuais. Os construtores candidatos também precisam ter a Acreditação Ambiental da FIA de, pelo menos, duas estrelas. A entidade, contudo, confirmou que “avaliará as ofertas, mesmo que não cumpra todos os requisitos”.

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