Samaia precisa usar chance na Charouz para evoluir na F2 e consolidar carreira no exterior

Guilherme Samaia está na segunda temporada na Fórmula 2, agora na Charouz. Em uma equipe melhor, o brasileiro tem uma grande oportunidade de mostrar evolução na categoria, se destacar e repensar o complicado sonho de alcançar a Fórmula 1

Ainda se recuperando de grave acidente na Indy em 2018, Robert Wickens testou carro de turismo (Vídeo: Reprodução/IMSA)

Guilherme Samaia saiu do Brasil em 2017 na busca de subir degraus na carreira. Então campeão da Fórmula 3 Brasil, competiu por diversas categorias na Europa até chegar, em 2020, na Fórmula 2. Agora, em sua segunda temporada, possui o importante desafio de crescer e se consolidar no exterior, mesmo que longe do caminho da Fórmula 1.

No primeiro ano de Samaia na F2, correndo pela modesta equipe Campos, o fim do grid foi seu grande amigo. Em 24 corridas, não pontuou, não andou entre os primeiros colocados e seu melhor resultado foi a 14ª posição na segunda prova disputada em Monza. Pouco, mesmo para um estreante.

Por isso, o brasileiro não descartou uma mudança na carreira. Em entrevista ao programa Giro BR, do GRANDE PRÊMIO, ele admitiu que “estava sofrendo” e quase seguiu o mesmo caminho de Pedro Piquet, que abandonou o automobilismo após resultados ruins na F2 em 2020.

Guilherme Samaia corre pela Charouz em 2021 (Foto: F2)

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Agora, Samaia está na Charouz. É verdade que não é uma equipe de ponta, mas que pode oferecer resultados melhores, especialmente ali no meio do pelotão. Ao lado do novato David Beckmann, a expectativa é de alcançar algo melhor que o sétimo lugar de 2020 – algo que, por enquanto, já foi igualado.

Samaia, porém, ainda não pontuou. Quase conseguiu no Bahrein, é verdade, mas uma punição por conta do VSC, o Virtual Safety Car, o jogou para a 11ª posição. Enquanto isso, viu o companheiro de time chegar no pódio, com a terceira posição e, depois, outro resultado no top-10. Com isso, Beckmann sai na frente na disputa interna, com 12 pontos. Essa não deve ser a briga do brasileiro no momento, que já não leva tempo de todo o grid e consegue ser competitivo.

Em seu segundo ano na categoria, Samaia precisa acumular o máximo de bons resultados na F2 em 2020. A situação não é fácil em um grid tão equilibrado e misturado, mas é importante para dar uma injeção de ânimo do piloto. A sonhada vaga na Fórmula 1 é bem complicada diante de rivais mais preparados na parte técnica e financeira, alguns com apoios de grandes fábricas.

A chance de evoluir está nas mãos de Samaia. O caminho não é fácil, é verdade, mas a Fórmula 2 em 2021 deve ser encarada como uma oportunidade de dar um passo adiante na carreira, nem que o sonho da F1 seja deixado de lado e outra categoria entre nos planos em breve.

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