Bortoleto se empolga com oportunidade na Trident e fala em “repetir Piastri” na F3

Aprovado nos testes coletivos realizados na Fórmula 3, Gabriel Bortoleto será titular da Trident na temporada 2023 da categoria. O brasileiro, que correu na FRECA pela R-ace em 2022, conversou com o GRANDE PRÊMIO em Interlagos sobre a expectativa em torno da nova página que irá escrever na carreira a partir do ano que vem. E o paulista admitiu que estar em uma equipe de ponta o permite sonhar com o título, mas também traz a pressão de desempenhar — e a meta é chegar logo na Fórmula 2.

“Estou indo para o campeonato com um carro de ponta, tenho de desempenhar. E para isso, devo trabalhar duro”, disse Bortoleto. “É o que estamos fazendo agora, treinando bem fisicamente, além do simulador, para chegar pronto em 2023. Meu plano, claro, é fazer um grande ano na Fórmula 3 para subir à F2 e, na melhor das ocasiões, fazer como o [Oscar] Piastri fez, ser campeão das duas categorias na sequência”, afirmou.

Segundo Gabriel, a experiência virá na prática, já que o brasileiro ainda não disputou uma corrida sequer pela categoria. Em 2022, a temporada de Bortoleto reservou um sexto lugar na FRECA, com 176 pontos somados e duas vitórias — em Bélgica e Espanha. O campeão foi o sueco Dino Beganovic, que venceu quatro e conquistou 282 tentos.

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“Lógico, falar é muito mais fácil do que fazer. Porém, estando em uma equipe de ponta, as coisas ficam mais fáceis e isso vai depender dos meus adversários e de quão rápida vai ser minha adaptação ao carro”, analisou. “Acredito que fui bem no teste da F3, sinto-me bem pilotando, por isso venho com expectativa de vitórias e títulos para o ano que vem”, ressaltou.

Bortoleto destacou os resultados obtidos nos testes de Jerez, no qual conseguiu o melhor tempo de volta das atividades, e se vê pronto para encarar o nível da categoria com o poderio da Trident. Em 2022, a equipe somou 301 pontos na classificação e ficou atrás apenas da Prema, campeã de equipes com 355 tentos. A ART, do campeão Victor Martins, ficou em um distante terceiro lugar, com 208.

“A FRECA é um passo antes da F3. Mesmo acreditando que o nível é bem parecido, acredito que a Trident é uma equipe que mostrou potencial para ganhar o campeonato. Acho que mostrei meu potencial no teste de Jerez – teste oficial que estavam os pilotos que vão competir em 2023 –, fui o mais rápido dos três dias, então a expectativa é positiva. Agora, é lutar para dar meu melhor, é meu ano de estreia e sei que não é nada fácil, mas vou trabalhar muito para que as coisas deem certo”, finalizou.

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