BMW descarta entrada na F-E até que baterias durem corridas inteiras: “Não é ideal para nós competirmos”

A parceria da BMW com a F-E, que consiste na cessão de carros de segurança, não vai se estender por enquanto para a competição. De acordo com o diretor-esportivo da BMW, Jens Marquadt, a montadora alemã não vai entrar na categoria até que as baterias durem uma corrida inteira

A parceria entre BMW e F-E por enquanto vai continuar da forma que está, sem a montadora alemã ingressar na parte esportiva. O diretor-esportivo da BMW, Jens Marquadt, disse que apesar de todos os lados positivos da categoria, o fato de as baterias não durarem uma prova inteira mantém a montadora fora.
 
É a BMW quem fornece os safety-cars para a F-E, então uma analogia rápida poderia dar a impressão de que logo monopostos elétricos da marca estariam nas pistas. Uma suposição equivocada. Para Marquadt, a categoria "não é ideal" para a BMW por não refletir a durabilidade dos carros da marca.
 
"Estamos representados com o piloto da BMW, António Félix da Costa, e os safety-cars, mas eu tenho de admitir que a categoria não é ideal para nós entramos e competirmos", disse ao site 'Electricautosport.com'.
António Félix da Costa já venceu na F-E (Foto: Getty Images)
"A razão é que mudar carros depois de 20 minutos de corrida por causa de uma bateria arriada não reflete a durabilidade de nossos veículo. Assim, é importante que a categoria continue desenvolvendo, o que já foi estruturado num planejamento", seguiu o diretor. 
 
Mas o dirigente não tirou do mapa uma possível participação maior no futuro. "Estamos seguindo de perto", concluiu.
 
Oito fabricantes estão garantidas para a segunda temporada da F-E: ABT (com o auxílio da Audi), Andretti, Mahindra, Monomatica (com a Trulli), NEXTEV (com a China), a Renault (com a e.dams), a Venturi e a Virgin.
 
GP RECOMENDA

A partir deste fim de semana, as corridas de F1 voltam a acontecer no seu horário habitual: 9h em Brasília. É o início da temporada europeia, um marco definitivamente importante no campeonato – mais no passado do que atualmente, mas ainda assim importante. E o GRANDE PRÊMIO listou cinco bons motivos para o leitor ficar de olho na quinta etapa da temporada 2015, que tem na liderança o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes

DO BRILHO À CHACOTA

25 pontos é a pontuação que o vencedor de um GP de F1 recebe desde a temporada 2010, e foi o que Pastor Maldonado colocou no bolso quando, em 2012, venceu o GP da Espanha pela Williams. Aquele foi um resultado que deixou o mundo da F1 de queixo caído. Ninguém esperava – mesmo. E foi uma história bastante bonita: no fim de semana em que Frank Williams fez sua festa de 70 anos, seu time quebrou um jejum que já durava oito anos. Maldonado largou na pole, brigou de igual para igual com Fernando Alonso e ganhou

DE ROUPA NOVA

A McLaren apresentou a nova pintura do MP4-30. Confirmando rumores, o time de Woking deixou de lado o prateado e coloriu o bólido de Fernando Alonso e Jenson Button com tons de cinza grafite. A mudança marca o fim de uma era. Desde 1997, quando deixou de lado o branco e vermelho utilizado durante as duas décadas de parceria com a Marlboro, a McLaren sempre apresentou layouts com a cor prateada devido especialmente ao vínculo com a Mercedes

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Formula E direto no seu celular!Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.