Chefe da Andretti diz que pediu nova homologação da FIA para trem de força que pretende estrear na próxima temporada

A Andretti levou seu trem de força que se gabou de ter produzido sem ajuda de grandes montadoras à pista na pré-temporada da F-E em Donington Park no último mês de agosto. Rapidamente viu que era um fracasso e sequer conseguia dar voltas rápidas. Resolveu mudar e usar o trem de força original pela temporada e deixar sua produção para o ano que vem. Agora a equipe mandou uma nova requisição de homologação da sua unidade-motriz para a FIA.

 

Segundo Roger Griffiths, chefe da equipe, disse em entrevista ao site norte-americano 'Motorsport.com' que o trem de força preferiu fazer mudanças profundas no ATEC-01, inclusive tendo que passaram novamente pelo processo de homologação. A equipe pretende testa-lo em pista nos próximos dois meses.

 

"Haviam duas opções que tivemos com o ATEC-01 avançando. Continuaríamos com a homologação atual que limita as mudanças que você pode fazer, mas escolhemos submeter novamente o carro a uma nova homologação que efetivamente transforma num carro completamente novo. Nos dá muito mais liberdade para fazer mudanças completas ao pacote, o desenho do motor ou do inversor. Nossa intenção é ver esse projeto avançar e colocar na pista na terceira temporada", disse.

"Vamos testar o trem de força e começar nossos 15 dias de testes alocados provavelmente no final do inverno", afirmou.

 

A temporada atual, se utilizando do trem de força da Spark usado na primeira temporada, vem sido de altos e baixos. Simona de Silvestro ainda não pontuou, mas Robin Frijns chegou a um terceiro lugar marcante em Putrajaya terminando a corrida com o carro torto.

 

Após a última corrida de 2015, em Punta del Este, os testes coletivos realizados na pista animaram a Andretti. Griffiths avaliou como muito positivo, com a equipe saindo de lá bem mais forte que chegou.

 

"Tivemos testes muito bons e passamos por uma ampla lista de ganhos de performance. Alguns funcionaram, alguns não funcionaram, mas, no geral, concluímos o teste em forma muito melhor da que tínhamos antes", avaliou.

 

"Utilizamos uma variedade de partes e algumas estratégias diferentes foram exploradas. Também recriamos alguns dos cenários que encontramos na corrida e trabalhamos com os pilotos para passar por alguns dos desafios", contou. 

 

"No geral, porque estamos usando a configuração da primeira temporada, estamos bem limitados, especialmente na parte de trás comparado às equipes de fábrica, porque o pacote te restringe. Acho que conseguimos acertar algumas coisas que tentamos nos testes", falou.

 

O teste foi importante no que diz respeito à experiência dada a Frijns, que ainda pouco mexeu no carro.

 

"Precisamos lembrar que no caso particular do Robin, houve apenas um dia de testes em Donington e então três corridas. É todo o tempo que ele teve no carro. Foi bom que ele tenha conseguindo uma quilometragem sem a pressão de um final de semana de corrida", encerrou.

 

A F-E volta em 6 de fevereiro com o eP de Buenos Aires.

 

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