Chefe da F-E destaca grandes diferenças entre trens de força e diz que vai ser “fascinante” ver como equipes trabalham

Alejandro Agag, diretor-geral da F-E, falou de como está curioso para ver como os equipes lidam com o gerenciamento de seus novos trens de força feitos para a segunda temporada da F-E. Para ele, a abertura na regulamentação deu espaço para que trabalhassem de forma completamente diferente

O diretor-geral da F-E, Alejandro Agag, já se notabilizou por boas entrevistas onde abre o jogo sobre assuntos diversos. Falando em Pequim antes do teste coletivo desta sexta-feira (23), o espanhol avaliou os, segundo ele, grandes aprendizados da primeira temporada da F-E. Também falou que agora se trata de uma questão de eficiência das equipes.
 
Sobre a prova que inicia a temporada 2015/16 da categoria de monopostos elétricos, Agag lembrou do eP de Pequim do ano passado, o primeiro da história da categoria. Agora o panorama é bastante diferente, com vários trens de força muito diversos disputando abertamente. 
 
"Começamos aqui ano passado, então temos ótimas memórias deste lugar. Dessa vez, são oito trens de força diferentes competindo uns contra os outros. Alguns times fizeram dois motores, um motor, quatro marchas, três marchas – é uma abordagem aberta à tecnologia. Vamos ver quem acertou", disse.
 
"Será fascinante ver como os times gerenciam seus trens de força. Tudo será uma grande curva de conhecimento. Confiabilidade é importante. Vimos nos testes que a Audi ABT, e.dams e Virgin estavam um pouco à frente dos outros. Donington é mais longa que essa pista e a diferença foi de apenas alguns décimos. O que acontece se elas se separarem? Ninguém esteve em situação de corrida ainda", avaliou.
Alejandro Agag falou em Pequim (Foto: F-E)
De acordo com Agag, as "duas grandes lições" do ano um foram na bateria e energia. São coisas que podem ser imediatamente transportadas para carros elétricos de passeio.
 
"Aprendemos duas grandes lições na primeira temporada – resfriamento de bateria e regeneração de energia – que podem ser aplicadas a carros de passeio. Os times têm muita informação que pode ser aplicada aos carros de passeio", afirmou.

Apesar de ser um aprendizado, o resfriamento da bateria ainda preocupa para a segunda temporada. Com mais potência máxima podendo ser usada durante as corridas, há um medo real sobre a possibilidade de superaquecimentos.
 

Outro assunto no qual Agag tocou foi na corrida do dia 12 de março de 2016, ainda sem local confirmado. Perguntado se poderia assegurar que a prova vai acontecer na Cidade do México, o chefão da F-E refugou. Disse que os organizadores locais da prova querem fazer o anúncio formal e por isso não confirmaria. Mas deixou claro que será mesmo no México.
 
"Ainda não confirmamos o México. A cidade que confirmaremos, confirmaremos no mês de novembro. As autoridades da cidade querem fazer o anúncio. Se a cidade for no México, é um mercado muito importante para a indústria automotiva e há muitos fãs de automobilismo, além de ótimos locais que poderemos usar. Mas não posso confirmar que é no México", enrolou.
 
Sobre a última confirmação da categoria em termos de locais, disse que a pista em Hong Kong será do time que "representa a F-E". A corrida por lá, no entanto, será apenas na terceira temporada. 
 
"Hong Kong vai atrair os olhos do mundo. Temos trabalhado com autoridades de lá por um tempo. Esperamos permanecer em Hong Kong por muitos anos, já que vai ser uma pista icônica. Será o que a F-E representa", encerrou.
 
A temporada da F-E começa neste sábado como o eP de Pequim. A largada acontece às 6h (de Brasília).
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