Diretor da Renault diz que F-E “seria quase o dobro mais cara” se equipes precisassem desenvolver baterias próprias

O diretor-técnico da Renault, Vincent Gaillardot, avaliou que o desenvolvimento de baterias pode ser aberto no futuro, mas que no momento os custos seriam altos demais e a tecnologia ainda não é o suficiente

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A Fórmula E começou sua história fornecendo praticamente todos os elementos de forma única para as equipes disputarem dentro da pista e com o plano de abrir as regras conforme o tempo passasse. Logo permitiu o desenvolvimento da parte técnica, do trem de força e assim por diante. Na temporada 2018/19, no entanto, terá novas baterias. Até esta temporada, que começa em menos de duas semanas, as baterias são todas fabricadas pela Williams – passarão a ser feitas pela McLaren. E, segundo um dos principais executivos envolvidos com a categoria, abrir desenvolvimento e bateria entre as equipes iria quase dobrar o preço de estar na categoria.

 
Quem falou foi o diretor-técnico da Renault, Vincent Gaillardot. O francês deixou claro que existe uma grande preocupação com a força do campeonato e o desequilíbrio que aberturas inoportunas podem causar – especialmente como o preço. Atualmente, os orçamentos da F-E não chegam sequer aos €20 milhões – cerca de R$ 76,5 milhões, em conversão do dia. 
 
"Desde o primeiro dia é bem claro sobre o que é esse campeonato. É tecnologia elétrica, mobilidade elétrica. É aí que deveríamos lutar", disse. "Para controlar custos, realmente não deveríamos permitir mais liberdade em todas as outras áreas. Cada vez que discutimos isso com a FIA, o promotor e as fábricas, colocamos na mesa todos estes itens e tentamos identificar se é ou não a hora certa para abrir as regras e competir", seguiu.
Os homens fortes da Renault – da esquerda para a direita: Gaillardot, Driot e Prost (Foto: Clement Marin / DPPI)
"O desenvolvimento da bateria é bastante caro, especialmente a parte da homologação, porque você tem que submeter tudo a testes de impacto. É um grande custo e nem estou falando sobre o desenvolvimento da célula [de íon, do que é feita a bateria]; Comparado ao orçamento atual, é quase o dobro", afirmou.
 
Gaillardot pontuou que não existem muitas fábricas que são, hoje, capazes de desenvolver uma bateria. Apesar de todos os pontos negativos, evidenciou que gostaria de ver uma competição neste sentido em alguns anos. 
 
"Ainda não existem tantas companhias com essa tecnologia. Temos alguma experiência aqui, a Audi pode ter alguma trazida do WEC, mas outros competidores não possuem essa experiência. Poderia criar uma falta de equilíbrio e sabemos os custos. Queremos abrir a competição de baterias porque é parte da mobilidade elétrica, mas precisamos tomar conta do campeonato", seguiu.
 
Já James Barclay, diretor da Jaguar, apontou que a saúde da categoria é onde todos devem focar, não a bateria.
 
"Se abrirmos demais a tecnologia muito cedo pode danificar o campeonato. Ter uma bateria única não é nada negativo, temos muitas coisas a desenvolver, muitas áreas de diferenciação. O que preferiríamos ter é um campeonato com dez ou 12 times saudáveis e que possam todos competir no futuro. Temos uma ótima fórmula", encerrou.
 
A temporada da F-E começa no próximo dia 3 de dezembro.
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