Em meio a processo de definição, diretor da BMW pede que FE avalie Gen3 por mais tempo

O diretor-esportivo da BMW, Jens Marquadt, falou que uma decisão importante como as especificações da terceira geração de carros da Fórmula E, não precisa ser tomada com pressa e pode levar mais tempo. Afinal, sequer a segunda geração foi às pistas para valer

É bem verdade que a cantada temporada revolucionária da Fórmula E, com uma nova geração de carros, só vai começar em quatro meses, mas a categoria está pensando depois disso. Mais precisamente na geração seguinte de carros. O Gen2 ainda precisa ir à pista, mas o Gen3 está sendo discutido.

 
A preocupação expressada pelo diretor-esportivo da BMW, Jens Marquadt, é que não precisa haver pressa. A FE pode tomar seu tempo para avaliar o carro atual e entender o que precisa mudar para um Gen3 que provavelmente só estará nas pistas na temporada 2021/22. 
 
"A maior coisa é que estamos conversando sobre o Gen3 e o Gen2 ainda nem estreou. Tudo que queremos é um desenvolvimento evolutivo, então o quanto podemos dizer sobre o Gen3 quando a quinta temporada ainda não aconteceu?", questionou ao site inglês 'E-Racing365.com'.
 
"E se fizermos as primeiras corridas com o Gen2 antes de pensar em como vai ser o Gen3? Um conceito como esse precisa de mais tempo. Temos de ser cuidadosos, porque a forma como a FE se desenvolveu até agora foi saudável e boa. Já vimos outras categorias evoluírem de forma descoordenada com muito dinheiro e sem valor real para o espectador", seguiu.
BMW (Arte: Dennis Schmidt/Between Racing Lines)
De acordo com o veículo, há uma grande discussão em pauta no Grupo de Trabalho Técnico da FE: se o trem de força deve ou não prover potência para as quatro rodas ou apenas as traseiras. Questões como o formato da recuperação de energia também estão sob discussão. Por isso, a definição do modelo do Gen3 está prevista para ser finalizada apenas no segundo trimestre de 2019.
 
"O que torna os carros da FE tão animadores é que são difíceis de guiar e não estão seguindo caminhos já conhecidos. Um carro de mil cavalos da F1 é quase invisível, porque os carros estão nos trilhos [por conta da aerodinâmica]. As pessoas querem ver o cara atrás do volante tendo um trabalho mais difícil", seguiu.
 
De acordo com o 'E-Racing365.com', Alejandro Agag e a Nissan querem uma abordagem sem AWD – propulsão para todas as rodas -, enquanto sete dos construtores querem tecnologia AWD. 
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