Fórmula E estuda circuito de rua em Milão e reforça desejo de voltar a correr na Itália

Alberto Longo, cofundador da Fórmula E, garantiu que a categoria quer correr nas grandes cidade e que a Itália é um país "precisa" voltar a competir

Embora a Itália não esteja presente no calendário da temporada 2024/25 da Fórmula E, a categoria dos carros elétricos já cogita a possibilidade de retornar ao país, mas agora em novo endereço. Não mais a capital Roma ou Misano, mas em Milão. A pista utilizada na capital italiana foi descartada por conta da evolução dos carros. Com mais desempenho, os traçados precisaram ser reajustados para contar com a categoria.

Na temporada passada, Misano recebeu duas provas durante um dos fins de semana e reservou corridas interessantes, mas foi criticada por parte do grid por ter sido realizada em um circuito permanente. Outro fator analisado foi a presença do baixo público pagante.

Alberto Longo, cofundador da Fórmula E, disse, em entrevista, que “retornar à Itália é uma prioridade máxima para a Fórmula E”. “Acho que temos que encontrar um local adequado. Infelizmente, Misano não era. As pessoas eram excelentes, o circuito e a pista eram fantásticos, mas não para a Fórmula E. Acho que precisamos voltar para o coração das maiores cidades da Itália. Roma e Milão seriam as duas melhores opções para voltarmos e estamos trabalhando nisso. Esperamos que nos próximos anos possamos voltar a um mercado tão importante, não apenas para a Fórmula E, mas para todo o setor”, garantiu ao site italiano Formula Passion.

A ideia é levar a categoria para o local onde funciona a Expo di Rho Fiera. O complexo se encaixa no conceito da Fórmula E, dos carros Gen3 Evo e as corridas poderiam ser realizadas dentro das estruturas da exposição.

Fórmula E quer voltar a correr na Itália (Foto: Fórmula E)

“Temos uma estratégia muito clara, que é a de continuar correndo nos centros das cidades”, explica Longo. “Obviamente, porém, temos de avaliar diferentes locais. Agora temos soluções híbridas, nas quais corremos nos centros das cidades, mas em propriedades privadas, o que nos permite usar mais espaço, se necessário. Veja, por exemplo, o aeroporto de Tempelhof, no coração de Berlim. É um local onde podemos projetar praticamente qualquer pista que quisermos”, continuou Longo.

“Esse é o conceito que a Fórmula E manterá no futuro”, continuou. “Usar as ruas da cidade, estreitas e com curvas de noventa graus, não é mais viável para a categoria. A tecnologia está crescendo tão rapidamente que temos de considerar soluções híbridas. De qualquer forma, a Itália terá que se apressar para garantir um lugar”, concluiu.

Após o fim do período de testes, a Fórmula E começa a se preparar oficialmente para a estreia da temporada, programada para o dia 7 de dezembro, em São Paulo. O GRANDE PRÊMIO fará a cobertura completa do evento, com presença IN LOCO, e do campeonato na íntegra.

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