Líder do campeonato, Di Grassi vê sucesso na F-E atrelado à Lei de Darwin: "Os mais adaptados se saem melhor"

Além da temporada no WEC, Lucas Di Grassi também ingressou na F-E em 2014, categoria que atualmente lidera, com 43 pontos e uma vitória. Às vésperas da terceira etapa, em Punta del Este, o brasileiro falou sobre as diferenças e semelhanças dos dois campeonatos. “Quem se adapta melhor, anda mais rápido”, disse

Líder da F-E e com experiência de uma temporada completa no WEC em 2014, Lucas Di Grassi usou as famosas conclusões de Darwin para falar sobre adaptação às duas categorias, traçou diferenças entre elas e disse que vê apenas uma semelhança. Para o brasileiro, o novo campeonato elétrico não é tão simples quanto pode parecer. Os carros iguais e o desconhecimento completo das pistas tornam a série bastante difícil e extremamente competitiva.

Falando com exclusividade ao GRANDE PRÊMIO em Punta del Este, o piloto da Audi Abt explicou que, apesar de distintas, a F-E e o WEC tem algo em comum: a busca pela eficiência. “Posso dizer que as técnicas de pilotagem entre um carro da F–E e do WEC são bem diferentes, porque são carros com potências bem diferentes também, propostas distintas, na verdade”, afirmou Di Grassi.

Lucas di Grassi é o líder da F-E (Foto: Reuters)

“Mas tem uma coisa que é muito importante, e isso é a eficiência, porque, além de pilotar rápido, você precisa também guiar pensando em economizar combustível, energia. E isso faz parte dessa técnica de pilotagem especial para esses dois tipos carros. Até na F1 hoje em dia, com essa nova regra, é um pouco assim. Então, nós temos trabalhado bastante nisso aqui”, completou.

Lucas entende uma compreensão mais veloz é fundamental para se dar bem na disputa criada por Alejandro Agag. “Os carros são todos iguais, todas as pistas são novas, quer dizer, é tudo muito igual para todo mundo”, falou Di Grassi, lembrando também que, apesar da estreia, Jean-Éric Vergne não estará em tanta desvantagem.

“O Vergne pode até chegar aqui e dizer que nunca pilotou o carro, mas a gente também nunca guiou nessa pista. Então, aqui, em que o carro é o mesmo para todos, quem se adaptar melhor e mais rápido, vai se sair melhor também”, acrescentou o piloto.

Por fim, o brasileiro ainda prevê que a maior das categorias não vai demorar muito mais para aderir à energia elétrica. “A F1 está ficando elétrica e futuro, se extrapolar, é isso. Ou seja, ficar totalmente elétrico, que é a F-E”, finalizou. O GRANDE PRÊMIO cobre 'in loco' o eP de Punta del Este da F-E com os repórteres Victor Martins, Evelyn Guimarães e Pedro Henrique Marum. Para acompanhar o noticiário completo, clique aqui.

SOM DE SOPRO DE PAPEL DE BALA

Quando o relógio deu 15 nesta sexta-feira em Punta del Este, o safety-car de tecnologia híbrida da BMW saiu dos boxes levando a primeira leva de carros e aqueles que estivessem na parte de dentro do circuito de rua para cerca dos alambrados. Os câmeras das TVs locais usaram as arquibancadas e o espaço do hospitality-center para, além de exercerem suas funções, saciar a curiosidade; o mesmo fizeram os moradores dos prédios que têm visão privilegiada. Era uma série de voltas de reconhecimento do traçado estreito e com curvas de baixa velocidade. De longe ou perto, era possível ver o espanto mesclado à surpresa.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

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