Porsche diz que Mundial de Construtores é “crucial” para marca na Fórmula E
Florian Modlinger, chefe da Porsche na Fórmula E, falou sobre as expectativas para a temporada, a parceria com a Kiro e opinou sobre o calendário da categoria
A Porsche fez uma temporada 2023/24 muito forte na Fórmula E, brigando desde o início pelas primeiras posições da tabela e, no fim, conquistando, na última etapa da temporada, o Mundial de Pilotos com Pascal Wehrlein no eP de Londres, mas viu os troféus de Equipes e Fabricantes pararem nas mãos da Jaguar. Agora, o foco é conquistar o Mundial de Construtores — substituto do Troféu de Fabricantes — a partir do eP de São Paulo, no início de dezembro.
“O objetivo é competir por todos os troféus. Para mim, é muito claro: fazemos automobilismo para a Porsche. Ganhar o Mundial de Construtores é crucial para a marca”, afirmou o chefe da equipe alemã, Florian Modlinger, em entrevista ao e-Formula.news.
Nesta temporada, não apenas Andretti e a própria equipe de fábrica da Porsche acumularão pontos para o Mundial de Construtores no time alemão. Pela primeira vez, a Kiro — antiga ERT — também competirá com um trem de força Porsche. No entanto, o time está usando a versão antiga da unidade de potência, ou seja, a mesma do carro vencedor do título do ano passado. Questionado, Modlinger disse que está feliz em ver o modelo de sucesso por mais um ano no grid.
“Estamos muito orgulhosos de que nosso carro do campeonato mundial ainda esteja na pista e que uma equipe acredite em nosso antigo trem de força. O software do antigo trem de força teve de ser desenvolvido ainda mais para atender aos regulamentos. Também continuamos trabalhando nessas áreas”, explicou o dirigente.
Uma das alterações feitas foi a adaptação para funcionar no Gen3 Evo, que possui tração nas quatro rodas. Isso deve trazer uma desvantagem à Kiro, embora nos testes de Jarama o carro tenha andado na ponta da tabela.
Outro ponto abordado durante a entrevista foi o calendário. E Modlinger mostrou-se incomodado com a longa pausa da Fórmula E, que realizará 16 etapas em 10 países diferentes em 2024/25.
“Os mercados-alvo da Fórmula E estão cobertos. É claro que a primeira rodada dupla em Mônaco é sensacional. É um calendário muito ambicioso e bom”, elogiou. “Mas não gosto de ter um intervalo tão grande no calendário, e isso deve ser evitado no futuro. Estrategicamente, tentaremos estender ainda mais o calendário. Eu preferiria de 16 a 20 corridas divididas em 12 a 14 eventos”, opinou o chefe da Porsche.
Após o fim do período de testes, a Fórmula E começa a se preparar oficialmente para a estreia da temporada, programada para o dia 7 de dezembro, em São Paulo. O GRANDE PRÊMIO fará a cobertura completa do evento, com presença IN LOCO, e do campeonato na íntegra.
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