Rosberg X brilha, leva vitória no Senegal e se mantém liderança no Extreme E 2021

Depois de etapa de abandonos e bandeira vermelha, a dupla de Johan Kristoffersson e Molly Taylor, da Rosberg X, brilhou novamente, levou a vitória em Senegal e manteve 100% de aproveitamento na competição. A X44 ficou em quarto lugar

Depois de ter a X44, equipe de Lewis Hamilton, à frente na classificação do último sábado (29) no Extreme E, mais uma vez a equipe de Nico Rosberg, a Rosberg X, com a dupla de Molly Taylor e Johan Kristoffersson, levou a melhor nessa segunda etapa da temporada de 2021, em Lago Rosa, no Dakar. A disputa teve de tudo: de abandono dramático a grandes vantagens na tabela de tempos. E o time fundado pelo campeão da F1 de 2016 segue na liderança do campeonato, com 46 pontos e 100% de aproveitamento na competição.

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A corrida final se deu pela primeira vez com quatro equipes: Rosberg X, X44, JBXE e Veloce. Logo no início, duas delas deixaram o confronto: a esquadra do heptacampeão de F1 e a de Jenson Button, com Guitiérrez e Kottulinsky deixando a última etapa mais cedo após se tocarem. A disputa da primeira bateria ficou, então, por conta de Molly Taylor e Stéphane Sarrazin, a uma distância mínima até a bandeira vermelha ser estendida para retirar os carros das equipes que abandonaram a corrida – vale ressaltar que foi a primeira vez que uma bandeira vermelha foi acionada na Extreme E.

Com o abandono das duas pilotas, a prova derradeira foi decidida em um mano a mano entre Kristoffersson e Jamie Chadwick, que se realinharam na largada após a troca das duplas. Duelo que foi liderado pelo experiente Kristofferson, mas com Chadwick logo em seu encalço, o que não durou o percurso inteiro. O piloto da equipe de Nico Rosberg levou a melhor sobre a competidora da Veloce, em uma vantagem de 14s67. Depois do segundo lugar da dupla da Veloce, o terceiro foi dado a equipe da JBXE, que também subiu ao pódio. O quarto lugar foi da X44, que teve um bom sábado, mas não teve sorte nesta tarde.

Disputa acirrada na corrida final do Extreme E em Dakar, com Jamie Chadwick e Johan Kristoffersson disputando a liderança (Foto: Reprodução)

Saiba como foi a disputa final no Senegal:

Na primeira semi-final, foram ao circuito os três homens de cada equipe: ABT, Rosberg X e X44. Mattias Ekström, Johan Kristoffersson e Sebastien Loeb, com Ekström liderando a primeira etapa. Na segunda, sua companheira de equipe, Claudia Hürtgen, não teve tanta sorte. Quando deu a partida para sair dos boxes, o SUV da ABT não respondeu aos comandos. Assim, Molly Taylor assumiu a ponta a exatos 2s26 de Cristina Guitiérrez, da equipe de Hamilton, e assim permaneceu. Dessa forma, os líderes da semi-final 1 foram Taylor e Kristofersson, a 11min05s029. A dupla da ABT herdou a quinta posição na classificação.

Na semi-final 2, foram ao circuito de Senegal Jamie Chadwick, Oliver Bennett e Kevin Hansen. Logo no início, Hansen, da JBXE, já abriu 6s de Chadwick, logo atrás. Ao final da primeira bateria, a diferença foi ainda maior: Hansen finalizou sua sessão a mais de 20s de distância de Bennet, que ultrapassou Chadwick e ficou com o segundo lugar. A vantagem do piloto da JBXE foi de muita ajuda para Mikaela Åhlin-Kottulinsky, que logo no início abriu uma vantagens de 24s sobre Stéphane Sarrazin, em segundo lugar, e Christine GZ, em terceiro. Bandeirada e um ótimo resultado para Hansen e Kottulinsky: com um tempo de 11min24s263, únicos na casa de 11min24, os dois lideraram a semi-final 2. E, assim, Christine GZ e Oliver Bennet ficaram com a sexta posição na classificação, pela Xite.

Sara Price e Kyle Leduc, da Ganassi, no Shoot Out, que serve para decisão dos sétimo, oitavo e nono lugares, respectivamente, fizeram o melhor tempo agregado com 11min17s759. Já a dupla da Catie Munnings e Timmy Hansen, da Andretti, ficou com a oitava colocação com os tempos combinados e, por fim, Carlos e Laia Sainz, da Acciona Sainz, herdaram a nona e última posição do circuito de Senegal.

O Extreme E está agora dando uma pausa de três meses nas corridas, durante os quais os carros e equipamentos cruzam o oceano Atlântico. Ele continua em 28 e 29 de agosto com o Arctic X-Prix, em Kangerlussuaq, na Groenlândia.

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