Sem ameaças, Buemi abre na ponta em Paris e vence pela quinta vez na temporada. Di Grassi bate duas vezes

Di Grassi classificou mal, largou ainda pior, bateu com António Félix da Costa, foi punido por fazer o pit-stop em ainda menos tempo que o necessário e voltou à pista para bater mais uma vez. A pancada com Félix da Costa terá seu desenrolar. O piloto da Audi ABT tentou colocar o carro à frente, mas foi AFC não largou o páreo. Os dois bateram, claro. Lucas foi aos boxes tentando um milagre que até pareceu acontecer. Di Grassi chegou a ser o oitavo colocado, mas recebeu a punição pela troca de carros mais ligeira que permitido. Um drive-through que tirou as chances de top-10. Restou, então, tentar a volta mais rápida. Só que Sam Bird resolveu voar com o mesmo objetivo. E Lucas, perseguidor da marca do rival da DS Virgin, bateu.

A briga de gato e rato que a F-E pintava não existe mais, ao menos por enquanto. Di Grassi se vê um caminhão de pontos atrás.

 

A batida de Jean-Éric Vergne – que conquistava tranquilos 18 pontos – após uma quebra na Techeetah, acabou colocando José María López na segunda colocação. E Nick Heidfeld, pela segunda corrida seguida, sobe ao pódio. Felix Rosenqvist, Nicolas Prost e Robin Frijns acompanharam, quarto, quinto e sexto, em boas corridas especialmente para os pilotos da Mahindra e da Andretti. 

Nelsinho Piquet pouco apareceu, não largou muito bem, mas foi se recuperando ao longo da prova. Com as falhas de Esteban Gutiérrez e da Techeetah, foi o sétimo. O estreante Tom Dillmann, que substitui Maro Engel, foi o oitavo colocado. Mitch Evans levou a Jaguar a mais dois pontos, enquanto Stéphane Sarrazin fechou a zona de pontos. Sam Bird foi apenas o 16º colocado, mas ficou com o ponto solitário do dono da melhor volta.

Com 132 pontos contra os mesmos 89 do rival, Buemi tem agora 43 pontos de frente. É uma distância monumental para ostentar e se sentir confortável. A F-E segue com a tríade final de rodadas duplas. Primeiro, Berlim, nos dias 10 e 11 de junho.

Confira como foi o eP de Paris:

Com a punição de dez posições dada a Oliver Turvey por vontade uma troca de motor após a classificação, Esteban Gutiérrez herdou o quinto posto, mas logo ficou para trás em relação a Nick Heidfeld e Felix Rosenqvist. E lá mais atrás era Lucas Di Grassi quem caía ainda mais – para o estreante Tom Dillmann e António Félix da Costa. Enquanto isso, o FanBoost era entregue a Di Grassi, Buemi e Daniel Abt.

 

Na frente, Buemi abria e Vergne e José María López brigava um pouco atrás. Gutiérrez iniciava um trenzinho, claramente num ritmo abaixo dos rivais próximos. Pela 15ª colocação, Di Grassi tentava encontrar uma forma de passar Félix da Costa. Quando conseguiu colocar parte do carro à frente, o português não quis vender barato. Os dois se encontrara, pois. Félix da Costa abandonou, enquanto Di Grassi se apressou para os boxes na volta 16.

 

Bandeira amarela de pista inteira, ritmos diminuídos e quase todo pronto para trocar o carro. Por mais estranho que poderia parecer, Di Grassi bateu quando ocupava a 16ª colocação e voltou à pista em décimo. A bandeira verde foi acionada com a prova na volta 23, e logo Lucas despachou Nicolas Prost.

 

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