Senna comemora 5º lugar “legal” em Putrajaya, mas reconhece ter sido ajudado por problemas de outros pilotos

Bruno Senna acabou tornando uma prova potencialmente péssima num quinto lugar e dez pontos na classificação do campeonato. Ele sabe que deu uma certa sorte, mas deve também celebrar o que poderia ter sido muito pior

Bruno Senna não tem do que reclamar com relação ao eP de Putrajaya deste sábado (7). Após uma pane logo depois da saída do safety-car na nona volta e conseguir voltar à disputa apenas no fim do grid, o piloto da Mahindra ainda conseguiu sair com um quinto lugar com direito a uma passada no companheiro de equipe na volta final.
 
Senna sabe que além de uma corrida de recuperação e onde aproveitou os espaços que teve, também levou uma boa quantidade de sorte. Muitos abandonos e problemas de várias sortes acabaram o facilitando várias posições.
 
"Fizemos uma ótima corrida, mas fui ajudado porque muitos pilotos tiveram problemas, tanto na parte térmica quanto por causa de acidentes. Foi legal sair daqui com este quinto lugar. Agora, temos de continuar trabalhando porque o carro ainda tem a melhorar", falou.
Bruno Senna foi quinto em Putrajaya (Foto: Mahindra)
A largada na nona posição, no entanto, foi abaixo que esperava. Ele e Nick Heidfeld, que saiu em 11º, acabaram bem fora da briga por um lugar na superpole, o que dificultou as coisas.
 
"Fizemos algumas mudanças no acerto do treino livre para a classificação que não deram certo. Além disso, estava difícil para todos acertar os três trechos do circuito. No último, perdi os 0s2 que me deixariam entre os cinco e em condições de entrar na disputa da superpole", contou.
 
Depois, quando Oliver Turvey bateu no muro e o safety-car entrou na pista, tinha problemas no carro. Tanto que em seguida, sem que a televisão mostrasse, apareceu no fim da fila. 
 
"Na hora de uma relargada, a marcha ficou encavalada entre a segunda e a terceira. Tive de parar, desligar o carro e voltar a religá-lo. Mas perdi 15s e caí para penúltimo. Cheguei a pensar que não daria para fazer mais nada, mas quando vi um grupo de três carros mais à frente decidi que iria para o tudo ou nada. Felizmente, conseguimos administrar bem o consumo de energia e a temperatura da bateria, principalmente depois da troca do carro no pit-stop", encerrou.
 
A F-E volta em 19 de dezembro com o eP de Punta del Este.
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