Sette Câmara critica comissários por punição em São Paulo: “Não atrapalhei ninguém”

Sérgio Sette Câmara não concordou com a punição aplicada pelos comissários na classificação, e acredita que, se não fosse a penalidade, poderia ter entregado um resultado melhor em seu primeiro eP em casa

Sérgio Sette Câmara não teve a corrida dos sonhos na primeira etapa da Fórmula E realizada no São Paulo. O piloto recebeu uma punição na sessão de classificação e foi obr

Depois de passar pelo pulo localizado próximo à curva 4, Sette Câmara teve um problema que fez o carro da NIO perder o freio e “entrar no modo pane”. O imprevisto fez o dono do carro #3 perder a curva, parar o bólido e fazer uma série de comandos no volante para ‘resetar’ o equipamento. No entanto, até resolver o problema, a direção de prova acionou a bandeira vermelha e, por isso, Sérgio foi punido.

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Ao GRANDE PRÊMIO, o belo-horizontino citou a falta de clareza nas regras, e não concordou com a punição que sofreu. O brasileiro também confirmou que a pressão de equipes ao redor ajudou os comissários a manterem a punição.

Sérgio Sette Câmara causou bandeira vermelha no eP de São Paulo (Foto: Reprodução/Grande Prêmio/Fórmula E)

“A regra diz que quando tem uma bandeira vermelha, em tese, a sua volta daquela sessão é anulada, mas que fica a critério dos comissários de mantê-la, ou não. Quando ela [punição] seria anulada? No caso de não atrapalhar ninguém e não ter sido uma batida intencional”, seguiu. “Os comissários analisaram, disseram que não foi de propósito e que eu iria manter a volta. Saí de lá feliz sabendo que ia largar de sétimo, mas quase na hora da corrida o chefe da equipe recebe uma chamada dos comissários dizendo que eles iam voltar atrás na decisão”, lamentou Sette Câmara.

Na prova, o desempenho também esteve longe do esperado e cruzou a linha de chegada apenas em 17º. O brasileiro atribuiu a dificuldade à punição, mas também reconheceu que teve parcela de culpa na estratégia adotada durante a corrida.

“Parece que teve uma pressão muito grande das outras equipes, porque apesar do regulamento dizer o que acabei de mencionar, existe um entendimento que sempre que tem bandeira vermelha é punição, independente da interpretação. Fiquei chateado porque não tive culpa e isso atrapalhou minha corrida em casa”, lastimou. “Eu poderia ter feito um resultado melhor partindo de 16º, mas me arrisquei demais para pontuar e essa não foi a melhor decisão”, finalizou Sette Câmara.

GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do eP de São Paulo IN LOCO com Gabriel Carvalho, Gabriel Curty, Guilherme Bloisi, João Pedro Nascimento, Pedro Henrique Marum, Pedro Prado, Rodrigo Berton e Thiago Rocha.

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