Visitando F-E, Branson diz que categoria é necessária para realização das metas mundiais de despoluição do meio ambiente

O dono do Grupo Virgin, Richard Branson falou que a categoria vai ter papel fundamental para mundo conseguir chegar às metas projetadas de emissão de carbono nas próximas três décadas. O empresário disse que espera apenas ter o cheiro de escapamento de carros como lembranças daqui a alguns anos

O último sábado (14), em Miami, viu a primeira visita feita pelo dono da Virgin, Richard Branson, a um dos eventos da F-E. O empresário elogiou a categoria, dizendo que ela será importante para o desenvolvimento da tecnologia elétrica para carros de passeio.
 
Branson avaliou que sem uma tendência de a categorias como a F-E, o mundo não irá alcançar as metas de despoluição do meio ambiente projetadas para as próximas três décadas. E falou que espera, em pouquíssimo tempo, apenas lembrar como uma memória antiga dos cheiros de escapamento de carros.
 
"Passamos muito tempo buscando um mundo que seja neutro em carbono até 2050, mas a não ser que você tenha esportes como a F-E, nunca chegaremos lá. É uma meta extremamente animadora, e a F-E será pioneira em tecnologias que serão usadas em carros de passeio", disse. 
 
"Espero que daqui a dez anos o cheiro nos escapamentos dos carros seja uma coisa do passado assim como o cheiro de cigarro em restaurantes", torceu.
Richard Branson e as grid girls da Virgin (Foto: Divulgação/F-E)
Sobre o anúncio de que a categoria terá oito construtores na temporada 2015-16, a segunda da história, Branson disse que apesar de não conseguir quantificar a evolução, a batalha entre as rivais para conseguir inovações será fundamental para o processo.
 
"Não sei, isso é o animador sobre nova tecnologia. Cada time vai trabalhar duro para vencer a tecnologia do outro e todo esse poder humano, financeiro e de energia vai produzir quebra de barreiras e fazer grande diferença para as baterias de carros normais", analisou.
 
Por fim, perguntado se gostaria de guiar um dos carros da F-E, assim como fez o diretor-geral da categoria, Alejandro Agag, o dono do Grupo Virgin disse que vontade existe, mas que as pessoas teriam que se afastar. Pela história contada pelo sétimo homem mais rico do Reino Unido, de acordo com a revista 'Forbes', de que a família o impediu de dirigir carros normais, ele não deve ser muito bom atrás de volantes. 
 
"Contanto que as pessoas fiquem bem longe eu ficaria deliciado de ter uma chance. Fui banido de dirigir pela minha família porque eu já rodei três carros com eles dentro, então eu não recomendaria ficarem por perto", brincou 
 
"É por isso que temos pilotos para nossos aviões e pilotos de corrida para nossos carros", encerrou Branson, dono também da Virgin Galactic, pioneira no turismo espacial.
 
Na classificação geral da temporada 2014-15 da F-E, a Virgin de Branson ocupa a terceira colocação após cinco corridas. São 78 pontos, um atrás da Audi ABT e 32 atrás da e.dams.
 
NADA DE SORTE DE PRINCIPIANTE

O GP da Austrália viu uma Mercedes imbatível e um Lewis Hamilton ainda mais forte que aquele que se tornou bicampeão em 2014. Mesmo sendo a primeira etapa do ano, é impensável não imaginar que ambos devem novamente dominar com sobras. Nem mesmo Nico Rosberg pôde com o colega. E verdade seja dita: tudo isso já era mais ou menos esperado. Nada de realmente novo daí, portanto. Só que felizmente a corrida em Melbourne revelou outras histórias, para o bem e para mal. A mais importante delas foi a da estreia impressionante de Felipe Nasr

POUCOS CARROS
E MUITA HISTÓRIA

Lewis Hamilton obteve neste domingo na Austrália uma de suas vitórias mais tranquilas na carreira. Uma vez que contornou a primeira curva na frente no Albert Park, não sofreu qualquer pressão do colega Nico Rosberg. As Mercedes chegaram bem longe de Sebastian Vettel e Felipe Massa, terceiro e quarto, respectivamente. E Felipe Nasr ficou com um quinto lugar, pontuando na estreia na F1.

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