Formato de disputa da Seletiva Petrobras cobra velocidade, constância e frieza dos finalistas

Para conquistar o cobiçado prêmio de R$ 123 mil, os pilotos da Seletiva de Kart Petrobras precisam encarar uma competição bem diferente da que encontram em outros campeonatos

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A Seletiva de Kart Petrobras possui um formato nada convencional. Na final do torneio, que reúne 12 kartistas selecionados ao longo da temporada, os competidores precisam encarar várias etapas, todas elas valendo pontos para a definição do campeão. A edição de 2013, a 15ª da história, vai acontecer na próxima semana, em 29 e 30 de outubro.

No primeiro dia de disputa acontecem as tomadas de tempos – três. No dia seguinte, as corridas. Pouco a pouco, os piores classificados vão sendo eliminados, até que os seis melhores chegam às duas baterias decisivas.

Promotor do torneio e idealizador do formato, Binho Carcasci explica a importância que cada atividade tem para fazer que o campeão seja, efetivamente, o mais bem preparado do grupo de 12 finalistas:

Felipe Guimarães somou 100% dos pontos em 2013 (Foto: Fabio Oliveira)

“A gente chegou nisso porque queria que o nosso evento pudesse revelar talentos sem interferência da parte econômica e, consequentemente, da parte técnica. Então, a gente dá todo o equipamento, que a gente assegura que é igual para todo mundo, com as menores diferenças possíveis, que não interfiram no resultado final. Dentro disso, a gente foi criando fórmulas para o talento aparece. Dentro da nossa experiência, sabemos de algumas características que mostram se o piloto é bom ou não”, diz.

“Foi o que a gente fez, especialmente com as tomadas de tempos. Tem uma de uma volta: ele vai ter que mostrar o quanto que é frio para fazer aquela volta sem errar, porque, se errar, aqueles pontos vão fazer falta. Na outra, o cara dá seis voltas seguidas: tem que mostrar que é constante. Na outra, anda cinco minutos e pode parar nos boxes uma vez, se quiser, para ajustar o kart: tem que ter algum conhecimento técnico para ajustar, ou, se ele achar que está muito bom, tem que, naquele momento, usar o melhor do pneu, porque é a hora em que saiu com o pneu zero”, continua.

“As corridas só tem cinco pilotos porque a gente entende que aqueles 12 pilotos [que chegam à final] são os melhores do Brasil. Como a corrida é curta, com cinco ou com dez pilotos, não iria mudar muito. Tem que ter habilidade para fazer duas ou três ultrapassagens que você faz em uma corrida normal de kart e vencer para passar para a próxima fase. Está tudo ligado. Não são coisas que a gente soltou dentro de um final de semana de corrida só para ficar bonito. É tudo pensando em revelar o talento do cara. O piloto talentoso vai aparecer”, encerra.

Confira os perfis dos finalistas da Seletiva de Kart Petrobras
Vitor Baptista, paulista, 15 anos
Bruno Bertoncello, gaúcho, 15 anos
Renato Júnior, carioca, 16 anos
Matheus Leist, gaúcho, 15 anos
Vinícius Papareli, paulista, 15 anos
Paulo Victor, mineiro, 14 anos

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