Di Grassi/Ricardo Baptista cresce no fim e vence Endurance Series em Goiânia

Que grande dia para Lucas Di Grassi e Ricardo Baptista. Na segunda etapa da Porsche Endurance Series, em Goiânia, a dupla cresceu durante a corrida, se destacou na parte final da prova e garantiu a vitória. Na classe 3.8, Átila Abreu/Leo Sanchez repete resultado de Portugal

Lucas Di Grassi/Ricardo Baptista tiveram um grande dia em Goiânia. No quente sábado (26), da Porsche Endurance Series, a dupla cresceu ao longo da prova, se destacou no fim e venceu a segunda etapa da temporada.
 
Quem largou da pole-position foi Nelsinho Piquet/Daniel Schneider. Os companheiros chegaram a ter problemas no início da disputa, mas foram recuperando durante as 79 voltas e sempre aparecendo nas primeiras colocações.
 
Outra dupla que também apresentou grande desafio durante toda a corrida foi Gil Farah/Enzo Elias, sendo a primeira vez que corria junto e chegando a sustentar a liderança por bons giros. Alan Hellmeister/Luca Seripieri também bateu na trave da vitória, se colocando constantemente na ponta.
 
Mas não deu para segurar Di Grassi/Ricardo. Após uma disputa de recuperação e discreta, aproveitou para crescer na parte final para cruzar a linha de chegada na primeira colocação. Hellmeister/Luca foi o segundo, com Zonta/Neugebauer, Azevedo/Maurício e Salas/Aguiar completando o pódio.
 
Na classe 3.8, quem garantiu o degrau mais alto do pódio foi Átila Abreu/Leo Sanchez, que repetiu o triunfo de Portugal. William Freire/Chico Horta, Paulo Totaro/Renan Guerra, Renato Braga/Marcelo Tomasoni e Paulo Costa/Nelson Monteiro fechando o top-5.
Lucas Di Grassi (Foto: Gabriel Pedreschi/Grande Prêmio)
Saiba como foi a corrida da Porsche Endurance Series em Goiânia:
 
Assim como nas atividades anteriores, o sábado de corrida estava com céu com algumas nuvens, mas o sol brilhava forte em Goiânia. A temperatura estava bastante quente, com o termômetro marcando 26ºC.
 
Quem saia da pole-position era a dupla Nelsinho Piquet/Daniel Schneider, com Luca Seripieri/Alan Hellmeister fechando a primeira fila da geral. Na classe 3.8, William Freire/Chico Horta largava da posição de honra do grid, com Leo Sanchez/Átila Abreu vindo logo ao lado.
 
Luzes apagadas e autorizado o início dos 300 km de Goiânia. Schneider foi quem largou com o #33 e conseguiu manter a primeira colocação, mas não por muito tempo. Hellmeister conseguiu dar o bote e colocar o #31 no primeiro posto.
 
Mais para trás, o primeiro incidente era visto na pista. Adriano Buzaid, no comando do carro, acabou rodando e indo para a grama. Com isso, acabou perdendo posições, caindo para o último posto.
 
As coisas estavam bastante movimentadas no pelotão da ponta. Alan estava na primeira colocação, com Guilherme Salas surgindo na vice-liderança. Enquanto isso, Sergio Jimenez, escalando o pelotão, acabou se envolver em um enrosco com Daniel, que rodou e caiu para 17º.
 
Com cinco minutos de corrida, a ordem na pista era Hellmeister, Salas, Jimenez, Ricardo Baptista, Miguel Paludo, Werner Neugebauer, Sylvio de Barros, Enzo Elias, Cacá Ambrósio e Azevedo fechando o top-10 da geral.
 
Já mais atrás, na classe 3.8, Renan Guerra puxava o pelotão, com Marcelo Tomasoni surgindo em segundo. Leo Sanchez, Paulo Costa e Cesar Urnhani completavam os cinco primeiros da classe.
 
Com nove minutos de prova, a primeira troca era vista em Goiânia. Adalberto Baptista acabou apresentando problemas e, com isso, seu filho Bruno assumiu o carro reserva e se preparava para ir para o traçado.
 
Para a quente corrida goiana, uma regra para as paradas foi instaurada: os pit-stops obrigatórios, três ao longo da prova com seis minutos de duração, só poderiam acontecer após 12 minutos rodados.
 
Quando voltou aos boxes, Adalberto explicou que o problema apresentado no carro é que a direção hidráulica estava desligando, o que tornava difícil de guiar, especialmente no calor que fazia no circuito.
Leo Sanchez e Átila Abreu (Foto: Luca Bassani)
Com 12 das 79 voltas completadas, Hellmeister era o líder com uma vantagem confortável de 0s545 para Jimenez, o segundo colocado. Salas, Paludo e Neugebauer completavam os cinco primeiros da geral.
 
Os primeiros carros começava a ir aos boxes. Ricardo Baptista entregou o carro para Di Grassi, enquanto Renato Braga, que pegou das mãos de Tomasoni, acabou fazendo a parada abaixo do tempo previsto e precisando cumprir 6s na parada seguinte. Ricardo Maurício também foi outro piloto que foi para a pista.
 
A maior parte das duplas do grid já havia parado nos boxes e feito a troca. Helleister seguia no traçado e era o primeiro, com Salas e Paludo logo na sequência. Elias era o quarto, com Jimenez fechando o top-5.
 
Na classe 3.8, Guerra vinha em primeiro, assumindo o sexto posto geral, com Costa sendo o segundo colocado. Sanchez, Feffer e Darwich eram os que apareciam na sequência da dupla.
 
Do pelotão da ponta, o único Porsche que ainda não havia parado era o #81, que seguia comandado por Elias. Schneider chegou a ir aos boxes, mas continuou na pista, com Piquet ainda esperando para assumir.
 
Com 30 voltas completadas, Mello, que assumiu o ‘Pinnk Pig’ de Jimenez, acabou cometendo um erro e deu um passeio para fora da pista, mostrando claramente um problema no #29, perdendo ritmo e posições na pista.
 
O campeão do Jaguar eTrophy era outro piloto que teria que assumir o carro reserva para substituir Rodrigo, que aparecia na 20ª colocação. Restavam ainda 46 voltas para a bandeira quadriculada.
 
Com 55 minutos de prova rodada, Braga estava de volta aos boxes para cumprir o segundo pit-stop. Neste momento, com Tomasoni se preparando para pegar o carro, teriam que esperar 6s a mais para cumprir a penalização da primeira parada.
 
Com a troca feita, Seripieri era quem levava o #31 na liderança, seguido por Bueno, Allgaier, que tomou o carro de Paludo, Aguiar e Maurício completando os cinco primeiros da classificação geral.
 
Durante a prova, Guerra explicou que a estratégia que adotou com Totaro foi diferente ao ver que o equilíbrio dos pilotos estava bastante próximo, portanto foi ele quem largou. O piloto ainda explicou que o calor dificultava as coisas em Goiânia.
 
Outra dupla que teria que cumprir uma punição era Cesar Ramos e Zeca Feffer. O piloto da Stock Car acabou excedendo o limite de velocidade na área dos boxes, passando a 74 km/h quando o limite é 50 km/h.
 
Com a metade da distância da prova já alcançada, grande parte do pelotão estava mais uma vez fazendo novamente as trocas. Os três líderes do momento eram Seripieri na 4.0, Totaro na 3.8, e Monteiro na Sport 3.8.
 
Mais uma punição na corrida: com 44 voltas completadas, o Porsche #5, de De Barros e Bueno, teria que pagar um drive through por cortar a faixa de entrada de box na primeira parada da dupla.
 
A transmissão mostrou o momento que o piloto da Nascar Allgaier chegou aos boxes para entregar o #7 para Paludo. O norte-americano então explicou ao companheiro para ficar de olho na frenagem na curva 1, além de reclamar de saídas dianteiras e uma perda de frenagem. Assim que já estava na pista, surgiu a informação de que o #7 estava sob investigação por também cortar a linha de entrada dos boxes.
 
Restavam 27 giros para a bandeira quadriculada e era Piquet quem sustentava a primeira colocação da corrida. O #33 estava 14s1 de vantagem para Farah, o segundo. Ambos os carros ainda não haviam feito a segunda parada obrigatória.
 
Quando foi ao pit-stop, o primeiro campeão da Fórmula E parou na área técnica dos boxes, deixando o carro e indo ao Porsche reserva. Entre a decisão de parar e a efetiva entrada nos boxes, o piloto também cortou a linha de entrada. Nesse tempo, o #7 acabou punido com o drive-through.
 
Já havia sido completada 1h37 de corrida, e a ordem na pista era Seripieri, Zonta, Piquet, Paludo, Farah, Aguiar, De Barros, Abreu, Monteiro e Ramon completando os dez primeiros da geral.
 
A corrida começava a caminhar para o encerramento. Na pista, Elias tentava se manter na primeira colocação se defendendo de Nelsinho. Ambos os pilotos estavam devendo uma parada. Abreu, da 3.8, era quem vinha logo na sequência da dupla.
 
 Menos de dez voltas para o final, as coisas seguiam totalmente abertas na prova. Elias e Piquet continuavam nas duas primeiras colocações, com Di grassi, Hellmeister e Zonta fechando os cinco melhores colocados.
 
Na classe 3.8, Ramos eram quem puxava a fila da classe, com Abreu, Freire, Totaro e Costa fechando o top-5.
 
2h já haviam sido completadas e restavam sete giros para a bandeira quadriculada e quem tomava a primeira colocação era Di Grassi, seguido por Hellmeister, Zonta, Azevedo e Salas na sequência.
 
A reta final ainda reservou um problema para Feffer. O piloto teve um estou no pneu traseiro esquerdo, perdendo posições no grid quando vinha no sexto posto da classe 3.8..
 

Paddockast #39
O MELHOR SEM TÍTULO DA F1

Ouça: Spotify | iTunes | Android | playerFM

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.