Com a última vitória e agora a pole-position de Leclerc, escuderia italiana dá mais uma vez a entender que está mesmo à frente da Mercedes, em muito pelo bom motor nas grandes retas. Mas será isso mesmo? Chuva pode equilibrar ainda mais diferenças no GP da Itália

A Ferrari está em estado de graça com Charles Leclerc. E também pudera. Depois da primeira vitória na Fórmula 1, o jovem piloto conquistou neste sábado (7) a pole-position para o GP da Itália, bem diante da fanática torcida local, ainda que em um classificatório um tanto controverso na parte final. Mas qual a real diferença da Ferrari para a Mercedes? Lewis Hamilton e Valtteri Bottas demonstraram que também estão na briga e fizeram a segunda e a terceira colocação. Sebastian Vettel ficou com a quarta posição.

A largada para a 14ª das 21 etapas do Mundial acontece neste domingo, a partir das 10h10 (de Brasília), com acompanhamento em tempo real do GRANDE PRÊMIO.

Já com o primeiro tempo garantido antes da última volta lançada no Q3, Leclerc contou com uma ajuda de Vettel para, deliberadamente ou não, segurar todo o pelotão no seu retrovisor. Com pouco tempo no relógio, os principais adversários não conseguiram sequer abrir a volta final e ficaram com o tempo que já tinham. Os comissários da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) analisaram o caso que não deu em nada.

Mas com Leclerc (nos treinos livres 1 e 2) ou com Vettel (treino livre 3), a Ferrari é bem verdade esteve na frente — difícil dizer que dominou — as atividades no Templo da Velocidade. O melhor motor da F1 atual, claro, impulsionou os carros vermelhos pelas grandes retas do circuito para delírio dos fanáticos torcedores pelas arquibancadas do autódromo. Apesar do momento inédito na história da F1 no final da classificação, a Ferrari parece mesmo estar um tanto melhor que a Mercedes.

“Fizemos uma boa simulação de corrida no segundo treino livre e entendo que temos um bom carro para domingo”, disse Leclerc, que não se furtou a comentar o momento final. “Estou feliz com a pole, mas triste com a última volta. Foi uma bagunça e não conseguimos fazer uma boa volta.”

Os resultados finais podem dar a entender que a Ferrari está sobrando desde o GP da Bélgica. Em condições de pista parecida, os pilotos da escuderia fizeram a dobradinha nos treinos classificatórios, com a primeira vitória da carreira do jovem monegasco. Não é bem assim. Apesar do resultado, a Mercedes de Hamilton colou em Leclerc e em mais uma ou duas voltas em Spa a coisa poderia ter sido diferente.
(Divulgação/Mercedes)

Leclerc foi o mais rápido no classificatório para o GP da Itália e fez sua 4ª pole-position da carreira (Divulgação/Ferrari)

Para Monza, os carros prateados demonstraram já diminuir essa diferenças de velocidade para a sua grande rival. Hamilton inclusive havia dado o ar da sua graça com o melhor tempo do Q2 e, diante do pastelão final, ninguém sabe como seria uma volta rápida do #44 ou do #77. O próprio piloto inglês não temeu possíveis vaias das arquibancadas e cutucou o que para ele teria sido uma atitude premeditada da Ferrari.

“É interessante. Você consegue a pole na primeira saída e depois não deixa tempo para ninguém”, disse Hamilton, na entrevista ainda na pista.

Além de tudo isso, há ainda o fator chuva no ar. Com a pista molhada, como se sabe, as condições se igualam e tudo fica mais embaralhado. O torcedor italiano, no entanto, não está se importando com nada disso e quer mais saber de comemorar a pole-position do seu novo pupilo Leclerc, a quarta dele na F1.

A Ferrari não vence o GP da Itália desde 2010, com Fernando Alonso. Resta esperar o domingo para ver a real diferença entre a Ferrari e a Mercedes.

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