Rod Reid, Lyn St. James... existem muitas pessoas trabalhando em prol de maior inclusão no automobilismo americano - e mundial. O GRANDE PRÊMIO ouviu estes dois, com exclusividade, e mostra maiores detalhes de como é feito o trabalho para um esporte a motor mais acolhedor

“Precisamos de mais mulheres”. No início deste mês, junho de 2022, Tatiana Calderón – uma das únicas duas mulheres a competir na atual temporada da Fórmula Indy – resumiu em poucas palavras o pedido para uma maior inclusão feminina na categoria e, por que não, no automobilismo como um todo. É uma necessidade, fato. 

Ainda que a Indy, especificamente falando, dê alguns passos tímidos nesse sentido – como a participação da Paretta Autosport, equipe exclusivamente feminina criada por Beth Paretta (falaremos dela mais tarde, ainda neste texto) e que disputará três etapas do calendário de 2022 -, é preciso mais. Mas o que talvez Tatiana e o público geral não saiba é que, por incrível que pareça, existem pessoas próximas a elas que trabalham incessantemente para que mulheres e outras minorias tenham seu espaço devido no esporte a motor. 

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Na escada da Road to Indy, vamos descer um pouquinho só. Próxima parada, Indy Lights. Por lá, a Force Indy não tem resultados que encham os olhos – representante da equipe no grid de 15 pilotos, Ernie Francis Jr. soma 154 pontos, na 11ª colocação -, mas, fora das pistas… o trabalho é louvável. E para você entender as razões para eu escrever isso, nada melhor do que as palavras do fundador e chefe da Force Indy, Rod Reid, que conversou com exclusividade ao GRANDE PRÊMIO.

A Force Indy nasceu de uma organização cuja missão é levar os aspectos educacionais e vocacionais do esporte a motor a jovens negros nos Estados Unidos. Não é exagero afirmar que a equipe tem como principal foco a inclusão – já que foi criada especificamente para este fim. Para além das pistas, a missão de Reid e do time é fazer com que jovens negros e mulheres negras se interessem por automobilismo. Não é um trabalho para que estes sejam, necessariamente, pilotos – e sim, para que estejam envolvidos com o esporte a motor, em suas diversas camadas. 

Esquadra da Force Indy para 2022 (Foto: Indy)

Mas como?

Para explicar isso, é preciso voltar no tempo. Mais precisamente, 2006. “Eu e Charles Wilson, meu amigo de longa data, fundamos o que se tornou a NXG Motorsports”, começou a falar Rod Reid com a reportagem do GRANDE PRÊMIO. “Queríamos envolver as crianças negras e pardas no automobilismo, queríamos que eles aproveitassem o possível do que aqui em Indianápolis é enorme. Não tínhamos um Ayrton Senna como herói, ou alguém para admirar, embora Willy T. Ribbs tenha sido o primeiro afro-americano a correr a Indy 500. Ainda havia muito pouca consciência do esporte aqui em Indianápolis”, completou.

Pessoas negras no automobilismo, naquela época? Só estacionando carros de quem ia para a corrida em suas respectivas casas. O envolvimento da comunidade – predominantemente negra e muito próxima do Indianapolis Motor Speedway, como explicou Reid – era próximo a zero.

“Queríamos conscientizar a comunidade negra sobre o esporte e fazer com que, de alguma forma, participassem. Compramos karts e começamos a ter crianças chegando. Cobramos muito pouco: algo em torno de 25, 50 dólares para fazer uma aula. Virou uma academia de automobilismo. Nós fazíamos isso sábado de manhã e domingo à tarde e os alunos não precisavam saber nada de direção, nós ensinávamos a pilotar e assim por diante”. Depois de cinco anos, o programa evoluiu – mas uma tragédia desacelerou o processo, como contou Reid.

“Em 2011, comecei um programa com aquelas crianças. Elas queriam correr, então eu comecei uma equipe de corrida, com nossa própria organização, para que as crianças pudessem correr por pontos, como as ligas menores de beisebol – só que no kart. Estávamos procurando patrocínio e meu parceiro Charles faleceu, depois de apenas cinco anos de programa”, relembrou.

Rod Reid e Myles Rowe, que defendeu a Force Indy na USF2000 em 2021 (Foto: Indy)

A morte do amigo íntimo fez com que Reid assumisse as responsabilidades da NXG sozinho. Eventualmente, um ponto de virada nasceu ali: de programa de automobilismo, a NXG virou uma organização sem fins lucrativos. O maior atrativo para doações foi criado, portanto, o que possibilitou a existência do programa até os dias de hoje. As aulas seguem sendo aplicadas onde tudo começou, no Indianapolis Motor Speedway. Mas, antes de voltarmos aos dias de hoje, façamos um pit-stop na nossa viagem ao tempo. Parada? Janeiro de 2020.

Foi quando, após dois meses do anúncio inicial, Roger Penske finalizou o processo de compra e concluiu a aquisição da Indy e do Indianapolis Motor Speedway. Reid, pois, pediu permissão ao novo dono para seguir dando suas aulas no local. Mal sabia ele que a Force Indy nasceria desse diálogo.

“Ele não sabia nada sobre as aulas. Me perguntou: ‘o que você está fazendo?’, eu contei para ele. Ele respondeu: ‘eu acho isso ótimo, por que não há mais negros e afro-americanos no automobilismo?’, e eu disse: ‘ninguém no automobilismo abriu as portas de nada; então se você não for bem-vindo, se ninguém te trouxer, você não acha que deveria estar lá’. Ele ficou muito, muito desapontado que as pessoas se sentissem mal recebidas em um local que ele possui. Penske disse: ‘vamos trabalhar juntos para continuar trabalho com as crianças na NXG Motorsports e eu adoraria se um menino ou menina afro-americana corresse na Indy 500 novamente’. Eu respondi: ‘acho que é um grande objetivo, mas gostaria de ver uma equipe liderada por um menino ou menina afro-americana’”, revelou.

Roger Penske e Rod Reid (Foto: Indy)

Criava-se, então, a Force Indy. Com fins lucrativos e separada da NXG, mas com todas suas raízes por lá fincadas. Reid também fez questão de esclarecer: Penske não agiu somente por – e para – ser um bom samaritano. Há um óbvio viés econômico na decisão.

“Quando alguém diz que vai fazer algo para apoiar ou ajudar a comunidade negra, é visto como uma esmola, quase como um programa governamental, como: ‘estamos fazendo isso apenas para ajudar os negros’. Não. Isso faz sentido economicamente, porque se você está ciente de que há pessoas que se parecem com você nas corridas, como no basquete e no futebol americano, você tende a querer apoiar isso. E quem vai se beneficiar com esse apoio? Os proprietários e os promotores (das corridas). Então, ter mais negros nas arquibancadas não ajuda apenas os negros, ajuda as organizações que possuem as marcas”, explicou.

Mulheres e o automobilismo

Uma vez com um trabalho cada vez mais solidificado entre a comunidade negra, Reid traçou um recorte. Um dos focos do trabalho na NXG passou a ser em medidas para estimular a maior presença feminina no esporte a motor. Alcançar jovens mulheres e conversar sobre educação e carreiras no volante, pois, nas próprias palavras de Reid. 

“Eu realmente alcancei meninas na NXG Motorsport, então a última aula que tivemos – temos até 20 crianças na classe -, na minha última aula tivemos 17 crianças e nove delas eram meninas, a maioria. E foi dividido entre afro-americanas e garotas latinas, então foi fabuloso. Elas são muito interessadas, muito inteligentes, e você sabe, elas não têm certeza se vão querer ser pilotos de corrida, mas todas elas queriam aprender mais e entender: ‘ei, como posso estar no automobilismo trabalhando, o que posso fazer para ganhar a vida?’”, contou o fundador da Force Indy.

Foi inclusive com a própria equipe da Indy Lights 2022 que Reid deu o exemplo perfeito para tal questionamento. Mais do que falar, fazer: a Force Indy conta com uma equipe de assessoria de imprensa fundada por uma mulher negra e que conta exclusivamente com funcionáriAs igualmente negras. Questionado pela reportagem do GRANDE PRÊMIO se a decisão era intencional, Reid confirmou.

“Quando começamos (com a Force Indy), eu sabia que teríamos que ter uma empresa de relações públicas, alguém para trabalhar em nossas mídias sociais. Procurei uma empresa com donos afro-americanos ou latino-americanos, e eu disse: ‘quero contratá-los para fazer o trabalho’, e adivinhem? Ninguém entendia de automobilismo. Eles tinham excelentes credenciais em outras áreas de RP, mas não no esporte a motor. Quando conversei com Tracy (Hughes, fundadora da Tracey Royal Communications), disse: ‘ei, você acha que gostaria de trabalhar com automobilismo?’ e ela respondeu: ‘o que é automobilismo?’. Ela é absolutamente incrível, porque depois de um mês inteiro, veio até mim: ‘Rod, eu vou concordar em trabalhar com você por um mês, sem despesas, nada, eu só quero aprender e ver se isso é algo que eu posso fazer’”, revelou. E deu certo.

Para além da representatividade, é necessário, também, conversar com quem está na linha de frente na luta por maior inclusão feminina no automobilismo: dar protagonismo, portanto, às mulheres que têm ações nesse sentido. No caso de Rod Reid, a conversa é com ícones do esporte a motor americano.

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“Falo constantemente com Lyn St. James e Beth Paretta sobre toda essa percepção da qual elas lutam: de que as mulheres deveriam estar nas arquibancadas com seus coquetéis, e só no círculo de vencedores para beijar o piloto – e foi assim por anos, e anos e anos. Se você somar isso ao trabalho que estamos fazendo para tentar alcançar mulheres jovens e conversar com elas sobre educação e carreiras no volante, acho que elas (pessoas) estão começando a notar. Mas acho que as iniciativas que Lyn (St. James) está fazendo, colocando mulheres no local de trabalho para o automobilismo – e fazendo com que isso se traduza em equipes e pilotas; e novamente, Beth Paretta, que está trabalhando incansavelmente na Paretta Autosport (equipe exclusivamente feminina) para tentar apoiar o time… estaremos juntos delas e tentando ser essa representação, onde as meninas possam chegar e ver: ‘oh, eu posso ser como elas’”, completou.

Mas este jornalista que vos escreve estaria falhando com a missão de, justamente, atribuir protagonismo às mulheres se este texto fosse somente sobre Rod Reid. E já que o próprio fundador da Force Indy mencionou Lyn St. James… por que não saber melhor sobre o trabalho feio em prol da inclusão feminina no esporte diretamente dela?

Lyn St. James

Lyn St. James, ícone do automobilismo americano e mundial (Foto: Reprodução)

Sete participações nas 500 Milhas de Indianápolis, primeira mulher a ser eleita novato do ano na tradicionalíssima prova, duas vitórias nas 24 Horas de Daytona, um triunfo nas 12 Horas de Sebring, duas participações nas 24 Horas de Le Mans, vitória na classe em que correu nas 24 Horas de Nürburgring… o currículo é extenso – e tem mais, viu? 

Dona de uma carreira invejável, Lyn St. James também concedeu entrevista exclusiva à equipe do GRANDE PRÊMIO.

Para além das pistas, St. James é também fundadora da Women in the Winner’s Circle Foundation, organização sem fins lucrativos em prol da edução, treinamento e avanço geral de mulheres em campos de automobilismo. A ex-piloto também criou um fundo de bolsa de estudos, o Women’s Sports Foundation Project Podium Scholarship Grant.

Tempos de Indy (Foto: Reprodução)

“Se você não consegue ver, não consegue ser. E se 99% das pessoas que vemos no automobilismo – sejam engenheiros, donos de equipe, membros da equipe, pilotos; as pessoas que vemos – se mais de 90, 95, talvez 98% são homens brancos, então entra na sua cabeça que é isso que você tem que ser para poder fazer isso, certo?”, começou a explicar St. James. 

“E então o que aconteceu no último ano, com este trabalho que eu tenho feito, e Rob está fazendo, e outros estão fazendo, como Paretta – é que quando você começa a ver literalmente mulheres, ou negros, pardos, enfim. Quando você começa a ver algo diferente de homens brancos fazendo isso, então imediatamente dá ao espectador ou às pessoas assistindo a ideia de: ‘ei, isso é algo que eu posso fazer’”, concluiu.

Mas como traduzir o sentimento de pertencimento em, de fato, inclusão? Uma dessas maneiras é por meio do trabalho na Women in Motorsport North America, intencionalmente ‘esquecida’ nos parágrafos anteriores. Fundada por St. James e Paretta, a organização reúne uma comunidade de profissionais “dedicada a apoiar oportunidades para mulheres em todas as disciplinas do automobilismo, criando um ambiente inclusivo e cheio de recursos para promover orientação, defesa, educação e crescimento, garantindo assim a força contínua e um futuro de sucesso do nosso esporte”.

“De fato há muitas mulheres – e eu uso as mulheres como exemplo – que têm sido muito bem sucedidas no esporte há muito tempo: ou foram engenheiras, estiveram no marketing, foram de alto nível dentro das equipes de corrida… muitas equipes estão começando a promover isso e trazer isso à frente, estão começando a comemorar isso. É realmente uma das coisas que nossa organização faz”, revelou St. James. “Eu disse: vamos comemorar os sucessos, vamos encontrar as mulheres que estão por aí fazendo isso com sucesso há muito tempo e vamos colocá-las na frente e no centro. Vamos trazê-las visivelmente ‘para fora’, porque isso ajudaria a mostrar que é possível. E nós temos que descobrir constantemente como nos organizamos, como fazemos estágios, como levamos para o próximo passo; que é pegar as que aparecem e depois dizer: ‘ok, como podemos ajudá-las a se preparar melhor para o sucesso – seja por meio da educação, seja por meio de um estágio ou seja orientando-os – como podemos ajudá-las a aumentar suas oportunidades de sucesso?’. Você tem que falar sobre isso”, completou.

Lyn St. James (Foto: Indy)

“O que precisamos fazer é espalhar o bem, a alegria, e é isso que eu consegui fazer: consegui envolver todas essas outras mulheres que às vezes não são visíveis. Quero dizer, Rod Reid está competindo na série Indy Lights, e no ano passado ele competiu na USF2000, certo? Bem, a pessoa que dirige essa série de corrida é uma mulher – Michelle Kish. Ela está tão ocupada trabalhando que ninguém sabe que uma mulher está comandando essa série. Então, o que eu fiz agora foi colocá-la em nossa equipe, e com eles estou ajudando a promovê-la”, exemplificou St. James.

Ou seja: a missão é proporcionar um palco em que mulheres envolvidas no esporte a motor sintam-se mais à vontade para compartilharem suas respectivas histórias. Aparecendo mais, podem inspirar mais. E se a presença feminina no automobilismo ainda não está em um nível desejável, faz-se necessário, pois, permitir espaço em que mulheres na ativa permaneçam relevantes e possam, consequentemente, engajar outras pessoas.

“Sou apenas uma pequena mensageira, não posso causar impacto sozinha. Conseguimos muitas pessoas agora que fazem parte do nosso grupo, parte da nossa comunidade e isso está funcionando e está acontecendo globalmente. A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) criou a comissão Women in Motorsports (Mulheres no Automobilismo, a qual Lyn St. James é a representante americana). Há tantos países diferentes agora que têm mulheres em papéis de liderança nas corridas ou pilotando – então somos uma comunidade que está crescendo”, finalizou.

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Mas se St. James então assume agora o papel de “líder de torcida”, por definição própria – tirando mulheres de suas zonas de conforto e promovendo tais iniciativas -, o que reserva, pois, o futuro?

“Estou otimista de que (o movimento) vai crescer, porque eu vejo muito mais agora. Posso te dizer isso há cerca de cinco, 10 anos: se você me perguntasse o nome das mulheres pilotos ao redor do mundo, eu provavelmente poderia citar todas elas, a maioria delas. Agora, há mulheres que estão aparecendo correndo que eu nunca ouvi falar, e para ser honesta, são muitas delas – então essa é uma boa notícia. Vejo mais (mulheres) agora em todas as categorias, em todos os níveis, e para mim isso é promissor – porque quanto mais estão por aí, mais as meninas vão ver, mais elas vão atrás disso”, disse, por fim.

Vencer para incluir

Lyn finalizou sua entrevista conosco dizendo que esperava, em sua vida, “ver uma mulher ganhar a Indy 500”. Tanto ela quanto Rod Reid sabem: trabalhar em prol da inclusão é uma vitória com V maiúsculo, mas vencer também é necessário para incluir. É um caminho de duas vias inversas e dependentes entre si.

Motivo? Infelizmente – e não deveria ser assim, mas assim é -, as vitórias destacam o trabalho feito. No automobilismo, mais ainda. É a natureza do esporte, afinal.

“Um dos desafios que você tem quando é uma pessoa que não pertence à maioria é: você precisa provar constantemente que merece estar lá, e nas corridas isso acontece quando você vence. Pura e simplesmente isso”, disse Reid.

Incluir para vencer, vencer para incluir (Foto: Force Indy Race Team)

“Não fazemos isso só porque somos negros, fazemos isso porque amamos correr. É um grande esporte e sentimos que podemos nos destacar nele. Mas a prova de excelência no automobilismo – felizmente ou infelizmente – é ganhar. Quando fizemos isso (em 2021, a Force Indy venceu a segunda corrida da USF2000 em Nova Jersey com Miles Rowe), acho que isso gerou muitas notícias e, claro, deixou a comunidade negra muito orgulhosa. Mas eu diria que muitos na nossa comunidade nem sabiam que estávamos competindo, até que foi anunciado que ganhamos”, exemplificou o chefe da Force Indy.

O trabalho é de formiguinha e a estrada, longa. Mas desistir sequer passa pela cabeça de pessoas como St. James e Reid.

“As pessoas que estão no automobilismo há anos têm que entender que nosso trabalho como uma nova equipe – eu acho, se vamos ser eficazes e bem sucedidos fora da pista – é garantir que educamos nosso público”. Rod Reid disse tudo: vencer para incluir é necessário, mas a prioridade é incluir. Só assim, venceremos. 

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