Tradicional prova de abertura da temporada da MotoGP, o GP do Catar já serviu para dar indicativos do que vem por aí. Mas, ao invés de olhar para o futuro, o Lado a Lado desta quinta-feira (21) volta ao passado para ver o que mudou na classe rainha entre a primeira prova de 2018 e a abertura do campeonato deste ano

A temporada da MotoGP começou mesmo fazendo jus a expectativa. Em uma fase de competitividade crescente, a classe rainha abriu 2019 com um GP do Catar empolgante, ainda que o resultado final mais tenha parecido uma cópia da corrida do ano anterior.

No entanto, a vitória de Andrea Dovizioso trouxe evidências claras da mudança no cenário da MotoGP. Muito embora Ducati e Honda tenham sido as protagonistas, a corrida em Losail mostrou ganhos de todas as fábricas, com a RC213V avançado especialmente no quesito velocidade.

A diferença mais evidente, claro, está no pódio, já que Cal Crutchlow assumiu a vaga que foi de Valentino Rossi no ano passado. Além disso, o final foi ligeiramente mais apertado, com a diferença entre Dovizioso e Marc Márquez caindo de 0s027 no ano passado para 0s023 nesse ano. A margem entre os três ponteiros, por sinal, também é menor, baixado os 0s797 do ano passado para 0s320 neste.

A distância também ficou consideravelmente menor em termos de top-15, que, por sinal, foi o mais apertado da história. Enquanto os pilotos na zona de pontuação ficaram separados por 23s287 em 2018, desta vez a diferença foi de só 15s093. 

GP do Catar de 2019 registrou o top-15 mais apertado da história da MotoGP (GP do Catar de 2019 (Foto: Suzuki))

Outra diferença em relação à corrida do ano passado diz respeito ao número de fábricas presentes no top-10. Em 2017, Ducati, Honda, Yamaha e Suzuki colocaram suas motos entre as dez melhores no GP do Catar, enquanto que, neste ano, a Aprilia ganhou espaço no top-10 com Aleix Espargaró.

Em termo de top-15, as mesmas quatro fábricas marcaram presença no ano passado, mas, na abertura da atual temporada, todos os seis construtores estiveram na zona de pontuação.

O mais impressionante, porém, é a diferença que separa as seis fábricas. No ano passado, 34s712 separaram as marcas, uma margem que caiu para 12s774 em Losail no início do mês, apesar das condições climáticas bastante similares, com a temperatura apenas cerca de 3°C menor em 2019.

Por fim, outra diferença que promete causar impacto em 2019 diz respeito a velocidade. No ano passado, a Ducati tinha a moto mais veloz do grid e liderou o speed trap no Catar, com Danilo Petrucci chegando a 345,3 km/h. Agora, porém, a Honda assumiu o topo da tabela, com Cal Crutchlow registrando 346,4 km/h.

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