5 coisas que aprendemos com o GP de Long Beach, 3ª etapa da Indy 2025

A Indy visitou Long Beach no último domingo (14) e finalmente teve um vencedor diferente de Álex Palou. O espanhol da Ganassi fez outra grande prova, porém, ficou apenas em segundo desta vez. A grande estrela do fim de semana foi Kyle Kirkwood, que repetiu o feito de 2023 e venceu a corrida nas ruas californianas após largar da pole-position.

Antes de adentrar no furacão que a Indy proporcionará a partir de maio, o GRANDE PRÊMIO traz os cinco principais aprendizados da terceira etapa da temporada, que ainda está bem morna e não empolga tanto.

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Kirkwood se destaca nas ruas e pode se intrometer em briga por título

Kyle Kirkwood foi a grande estrela do fim de semana da Indy em Long Beach. Fez a pole, controlou a prova, sobreviveu aos ataques e as diferentes estratégias para vencer pela terceira vez na carreira. O americano já demonstrava talento desde os tempos de Road to Indy, e cada vez mais parece se entrosar bem com a questão dos circuitos de rua. Afinal, suas três vitórias foram por lá.

Kirkwood segue se classificando bem e tem potencial. Brigar pelo título parece algo longe da realidade no momento, mas é possível sonhar com mais vitórias em 2025, especialmente nos circuitos de rua que estão por vir, como o caso de Detroit e Toronto.

Lundgaard é acerto da McLaren. E vitória é questão de tempo

Dois pódios em três corridas. O início de Christian Lundgaard na McLaren é muito bom. O dinamarquês, por sinal, parece ser o primeiro que assume o carro #7 e consegue um certo conforto, algo que não foi alcançado nas passagens de Oliver Askew, Felix Rosenqvist e Alexander Rossi pelo time. E convenhamos que não é nenhuma surpresa. Quem viu o que Christian fez na RLL sabia que ele tinha nível para dar um salto maior.

Vai ter mudança de hierarquia na McLaren? Difícil de pensar. Mas a realidade é que a vida de Pato O’Ward dentro da equipe não será o morango de anteriormente.

Só catástrofe pode tirar título de Palou

Que coisa, não? Álex Palou largou bem mal em Long Beach. A corrida parecia que ficaria entre Kirkwood e Herta, mas também com algum intruso tipo Lundgaard em uma estratégia maluca. Bastou uma janela de pit-stop e lá estava o espanhol em segundo de novo. Ele não venceu porque Kyle foi melhor e soube se comportar muito bem à frente quando necessário, mas o jeito com que conseguiu sair de uma adversidade prova que tirar o título do catalão em 2025 é uma tarefa muito difícil.

Penske precisa recalcular rota

E a Penske, hein? Depois de uma classificação bem ruim, apenas com Scott McLaughlin avançando de fase e chegando ao Fast 6, a equipe do ‘Capitão’ teve um domingo bem discreto. Josef Newgarden até ameaçou se meter na brincadeira com uma estratégia diferente, mas um problema com o cinto de segurança no pit-stop, semelhante ao de Will Power na decisão em Nashville no ano passado, fez o bicampeão chegar na última posição.

Will Power até foi o quinto colocado e viu McLaughlin chegar em sexto, mas ainda é muito ruim para uma equipe que tem sofrido no início de temporada e vê até a Andretti festejando no Victory Lane enquanto Álex Palou dispara.

Uma bandeira amarela em três corridas: bom ou ruim?

Desde o início da temporada, apenas um acidente aconteceu durante as corridas, na largada do GP de St. Pete. O que acontece? Difícil de analisar, mas é certo que a chegada dos motores híbridos contribuiu para pilotos pararem de rodar ou deixar os carros morrerem sozinhos. Faz mal para a Indy? De jeito nenhum. Corridas podem ser emocionantes e com muitas coisas acontecendo sem a intervenção do pace-car. E com corridas em mistos por vir, não duvide que só tenhamos amarela nas 500 Milhas de Indianápolis.

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