Palou exalta evolução das rivais e alerta: “Se não acompanhar as mudanças, fico atrás”

Por foco em 2025, Álex Palou colocou títulos no passado e destacou progresso da Andretti, Penske e McLaren na Indy

Vencedor de três dos últimos quatro campeonatos, Álex Palou destacou o equilíbrio entre as forças na Indy. Por isso, ressaltou a necessidade constante por progresso na categoria. Caso contrário, pode ficar fora das disputas pelo primeiro lugar, mesmo depois de reinar nas temporadas recentes.

Desde que chegou à Ganassi, em 2021, Palou só não foi campeão em 2022, ano em que viveu um litígio com a equipe e forçou uma saída para a McLaren, com quem chegou a assinar um contrato. Obteve um acordo com o time de Chip Ganassi, onde permanece até os dias de hoje. Dominou a temporada de 2023, assim como venceu em 2024, no entanto, com mais dificuldades.

Vale destacar que o título em 2025 colocará Palou entre os seis maiores vencedores da história da Indy. Com quatro conquistas, se igualaria a Mario Andretti, Sebastien Bourdais e Dario Franchitti. Mais que eles, somente Scott Dixon, com seis, e A.J. Foyt, com sete.

“Tenho de fazer o mesmo que em todos os anos. Todo mundo começa com a energia e a motivação lá no alto. Começo no lugar que estava no ano passado, mas essa é uma competição muito dura. É briga dentro da equipe e com as outras concorrentes. A Andretti evoluiu muito, a Penske e McLaren seguem muito bem”, declarou Palou durante entrevista coletiva acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO.

Álex Palou (Foto: Indycar)

“Fui campeão com somente duas vitórias no último ano, o que mostra a competitividade desse campeonato. Melhoramos bastante em ovais curtos e precisamos sempre buscar mais velocidade. As coisas podem mudar muito rápido na Indy. Se não acompanhar as mudanças, fico para trás”

Palou fez questão de ressaltar que o título de 2024 já ficou no passado, que o trabalho agora é para melhorar os quesitos onde teve dificuldades na temporada, com o intuito de diminuir as inconsistências ao longo da temporada que se avizinha.

“Estamos tentando algumas coisas diferentes, principalmente nos pontos onde sofremos no último ano. Coisas também do lado físico e mental. Ninguém vai se importar com o que aconteceu em 2024 em St. Pete — talvez daqui 20 anos, quando me aposentar. Agora é tudo sobre 2025”, comentou Palou.

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Álex Palou foi o melhor da Indy em 2024 (Foto: Indycar)

“Em 2023, tudo foi mágico. Meu pior resultado foi um oitavo lugar e tive cinco vitórias, o que é incrível. Não foi totalmente o oposto em 2024, mas tivemos alguns altos e baixos, como a rodada em Iowa, problemas em Milwaukee, porém, conseguimos nos manter na frente. Tivemos algumas inconsistências nos dois anos, mas no ano passado foi um pouco mais complicado, terminamos algumas provas em 16º, 17º”, finalizou o tricampeão da Indy.

Indy retorna somente no dia 2 de março do próximo, com o GP de St. Pete, na Flórida, que abre a temporada 2025. O GRANDE PRÊMIO faz cobertura completa de todos as atividades.

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