Palou vive montanha-russa de emoções em Milwaukee e ganha conforto inesperado

Álex Palou levou um enorme susto e precisou catar milho em uma corrida caótica da Indy em Milwaukee. Will Power comete mais um erro com cara de que vai se arrepender por muito tempo

Quando Álex Palou acordou para disputar o GP de Milwaukee 2, disputado neste domingo (1), parecia que a grande missão do espanhol era conquistar o tricampeonato de forma antecipada. Afinal, o desempenho no sábado, mesmo perdendo pontos, tinha sido positivo. Se conseguisse abrir 12 pontos de vantagem para Will Power, levaria o título de novo com 1 corrida de antecedência. Porém, o sistema híbrido falhou.

Ainda nas voltas de aquecimento, o espanhol viveu a mesma cena de terror que Scott Dixon viveu em Mid-Ohio. O carro simplesmente não ligava. Na correria, veio o medo de sequer participar da corrida e nem levar os pontos de participação. O domingo já estava destruído e o resto seria contenção de danos. E não é que acabou funcionando?

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Não sabemos se são forças divinas ou coisas assim, já que seria muito injusto que Palou tivesse feito a temporada regular que fez pra ver toda essa vantagem esfarelar assim de um dia para o outro. Logo, as coisas acabaram indo a favor do espanhol, que fez um dos 19º lugares mais valiosos que o esporte a motor já viu.

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Álex Palou (Foto: Indycar)

Isso porque o domingo seguiu a tendência do azar sofrido por Álex para derrubar pilotos um a um. Seja com as falhas mecânicas, que mataram a corrida do vencedor de sábado Pato O’Ward, como também acidentes muito bestas, tal qual o que eliminou Josef Newgarden e Marcus Armstrong ainda na largada. Pouco a pouco, Palou catou milho para sustentar uma vantagem que ainda será bem confortável em Nashville.

E talvez a cereja do bolo tenha sido o fracasso de Will Power. Quando brigava pela vitória e tinha chances até de ir para a rodada final liderando, o australiano sentiu. Cometeu um erro em uma relargada que o fez tocar no muro. 1 volta atrás, pouco tinha o que fazer. Ainda salvou um décimo lugar, que tem um gosto bem amargo. A vantagem de Palou é de 33, Mas poderia ser muito menos. É um gosto amargo para Will tal qual os de Miami, em 2010, e Fontana, em 2012.

Ainda nesta briga, aparece Scott McLaughlin, que mais uma vez se mostrando como um dos mais completos pilotos da Indy, conseguiu escapar das confusões e foi muito bem no stint final para vencer. A chance de título do neozelandês é apenas simbólica. Só um cenário muito utópico, com Palou sequer participando da corrida, permite esta possibilidade.

É uma boa reflexão pensar no que teria sido o ano de McLaughlin sem a desclassificação de St. Pete. E mais uma vez, o neozelandês vai fechar uma temporada à frente de Josef Newgarden. Será a hora de uma troca de hierarquia na Penske? Difícil de saber. Mas ele definitivamente vira uma das figuras que mais precisamos prestar atenção em 2025.

Daqui duas semanas, termina tudo. Para Álex Palou, um simples nono lugar deve ser o suficiente para entrar na história da Indy mais uma vez. Já para Will Power, é encarar um cenário onde vai precisar dar tudo e ainda contar com a sorte para compensar as oportunidades desperdiçadas conquistar uma virada memorável.

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