Com Castroneves e Kanaan em equipes de ponta, maior jejum de vitórias do Brasil desde unificação completa dois anos

Apesar de 12 pódios e seis poles de Helio Castroneves e Tony Kanaan, o Brasil completou dois anos sem vencer corridas na Indy. O jejum, que vem desde o triunfo de Kanaan em Fontana na prova final de 2014, é o maior brasileiro desde a unificação de IRL e Champ Car

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Quando Tony Kanaan desencantou e venceu a primeira com a Ganassi na etapa final de 2014, em Fontana, tudo levava a crer que o Brasil teria um 2015 cheio de triunfos na Indy, também com Helio Castroneves mantendo seus bons resultados com a Penske. Por mais que ambos tenham tido seus momentos altos depois disso, aquele 30 de agosto de 2014 marcou o início do maior jejum de vitórias brasileiras na categoria desde a unificação de IRL e Cart.

 
A seca de vitórias, que hoje completa dois anos, já supera com folgas o período entre 2010 e 2012, até então a maior lacuna de triunfos do Brasil na Indy. Naquela oportunidade, Castroneves venceu em março, na abertura da temporada 2012 em St. Pete, acabando com o tabu que perdurava desde Motegi, em prova realizada em setembro de 2010: um ano e meio de seca.
 
O jejum se torna ainda mais incômodo se lembrarmos o histórico dos dois ídolos do automobilismo americano, a grande variação de vencedores diferentes na categoria e o fato de estarem nas duas principais equipes da Indy. Castroneves, há anos na Penske, tem 29 vitórias na categoria, enquanto Kanaan, há três temporadas na Ganassi, já cruzou a linha de chegada em primeiro em 17 ocasiões, duas das melhores marcas do grid inteiro.
O abraço de Kanaan em Dario Franchitti em Fontana (Foto: Getty Images)
A ausência de vitórias é algo bem incomum para os dois consagrados pilotos brasileiros. E já era assim antes da unificação. Kanaan, é bom lembrar, foi campeão em 2004. Castroneves, por sua vez, é um dos poucos que já tiveram o privilégio de vencer a Indy 500 em três oportunidades. Como frisado, apenas em 2011 os dois tinham passado em branco juntos. De 2008 para cá, aliás, o mais comum é ver temporadas de triunfos múltiplos tanto para Castroneves, quanto para Kanaan.
 
Em 2008, quando a unificação se deu, o Homem-Aranha da Penske venceu em duas ocasiões, em Sonoma e Chicagoland. Kanaan, ainda em seus tempos de Andretti, teve um fim de semana perfeito em Richmond, com pole, volta mais rápida e vitória. O ano acabou com Castroneves sendo vice-campeão e Kanaan fechando na terceira colocação.
 
No ano seguinte, Kanaan decepcionou. Em temporada parecida com a que teve em 2015, com poucos pódios, o baiano não fez nenhuma pole e também não ganhou corrida. Enquanto isso, Castroneves cruzou a linha final em primeiro em dois ovais: na Indy 500 e no GP do Texas. Na classificação final, desempenhos bem piores que os que ambos vêm tendo em 2016, por exemplo: Castroneves foi o quarto e Kanaan foi o sexto.
 
Em 2010, Helio aumentou ainda mais suas marcas. Mostrando melhor desempenho nos mistos, o piloto paulista venceu etapas em Barber, Kentucky e Motegi. Kanaan também não passou em branco, aproveitando o salão de festas da Andretti, em Iowa, para triunfar. Novamente, em números finais, não foi um grande ano para ambos: Helio em quarto, Tony em sexto.
Helio Castroneves comemora no pódio em São Petersburgo com Tony Kanaan e Scott Dixon (Foto: Shawn Payne/IndyCar)
Após a seca de 2011, apenas Castroneves voltou a vencer na temporada seguinte. O paulista da Penske triunfou em duas oportunidades: na abertura em St. Pete e em Edmonton. É preciso ressaltar, porém, que Kanaan passava tempos difíceis com a modesta KV, tendo Rubens Barrichello como companheiro. Muito pela limitação do equipamento, Tony ficou em nono no geral, com a boa marca de três pódios. Helio, mais uma vez, ficou em quarto, mas próximo do campeão Ryan Hunter-Reay.
 
2013 viu Kanaan fazer história. Ainda em tempos de vacas magras na KV, o baiano deu um show para vencer uma eletrizante edição da Indy 500 e colocar ainda mais seu nome em um seleto grupo de pilotos da categoria que possuem título e vitória na prova mais tradicional do automobilismo americano. Helio provou andar bem no Texas e de lá saiu vitorioso. O piloto da Penske, aliás, ficou com mais um vice-campeonato.
 
Em 2014, no último ano com vitória de um brasileiro na principal categoria de monopostos dos EUA, Helio e Tony saíram com triunfos. O baiano desencantou com a Ganassi em Fontana após bater na trave diversas vezes na segunda metade da temporada. O paulista, por sua vez, levou a melhor na corrida 2 de Detroit. Mas dá para dizer que foi um ano ruim de Helio? O brasileiro, outra vez, saiu com o vice.
A comemoração de Tony Kanaan com as cores da KV (Foto: IndyCar)
Se as vitórias estão em falta, os números de poles e pódios conquistados pelos experientes brasileiros nesses últimos dois anos indicam uma série de vezes que os dois bateram na trave. De Fontana 2014 para cá, foram 12 pódios e seis poles.
 
No último fim de semana, por exemplo, tudo levava a crer que o jejum cairia no oval do Texas. Primeiro foi Helio quem pareceu estar em uma corrida particular com James Hinchcliffe. Depois, as amarelas, dois toques envolvendo o piloto do #3 e as estratégias mudaram o jogo e fizeram com que Kanaan fosse o piloto mais bem posicionado de pneus novos. Porém, o baiano esbarrou em inspirados Graham Rahal e Hinchcliffe para fechar em terceiro.
 
Outro caso bem claro de que o jejum poderia ter caído neste ano foi na icônica centésima edição das 500 Milhas de Indianápolis. Em determinado momento da corrida, os dois dispararam na frente e até uma dobradinha brasileira parecia possível. Novamente, Castronves foi tocado, Kanaan foi atingido e tudo mudou. Se os dois tiveram chances claras em algumas provas, também sofreram com a tão famosa imprevisibilidade da Indy em outras.
Dois vencedores das 500 Milhas de Indianápolis: Helio Castroneves e Tony Kanaan (Foto: Carsten Horst/Grande Prêmio)
Se analisadas friamente, as performances de Castroneves e Kanaan em 2016 não são ruins. Especialmente no caso do baiano. Hoje em terceiro no campeonato, é Kanaan o responsável pela melhor campanha da Ganassi na temporada até o momento. Enquanto isso, o paulista, ainda que esteja bem atrás de Will Power e Simon Pagenaud, leva grande vantagem no "confronto direto" com o outro companheiro de Penske, Juan Pablo Montoya. O colombiano, sim, é um que deve se preocupar muito com seu futuro no time.
 
O jejum brasileiro de vitórias não indica o fim da linha para Castroneves e Kanaan por tudo que a dupla já mostrou e conquistou na categoria e pelos resultados que ainda são bem acima da média. Além disso, tem a relação de confiança plena que Roger Penske e Chip Ganassi têm com os dois veteranos. No entanto, por estarem em times de ponta e com tanta gente boa pedindo passagem, como Josef Newgarden, é natural que os triunfos tenham de voltar a acontecer rapidamente.
 
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