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A sexta-feira (1) de treinos livres da Indy em Watkins Glen deu indícios de uma disputa muito interessante na penúltima etapa da temporada 2017. Depois de algumas etapas com a Chevrolet dominando via Penske, a Honda parece ter acertado a mão para o fim de semana no tradicional circuito misto e teve um início bem forte nas duas primeiras atividades.
No TL1, foi Graham Rahal quem comandou a montadora japonesa no topo da tabela de tempos, mostrando mais uma vez seu potencial e a sintonia com a RLL nos circuitos mistos. Já no TL2, Scott Dixon surgiu na frente com uma volta espetacular e, sendo regularmente muito rápido o dia todo, logo se colocou como principal favorito para a disputa da pole deste sábado.
A Dixon, apesar da diferença não ser assim tão grande para Josef, resta atacar. E foi esse o mantra da sexta-feira. O ataque do dia se converteu num velocíssimo TL2 em que tirou o máximo que dava das 14 voltas que deu na pista. Como ele próprio destacou, Watkins Glen, como Mid-Ohio, é uma pista que se encaixa como uma luva para o tetracampeão. Não à toa, venceu por quatro vezes no circuito.
"Estávamos rápidos. Ainda temos muito trabalho a fazer, mas a equipe trouxe carros muito bons a Watkins Glen e é muito forte aqui e nestas pistas mistas de alta velocidade como essa e Mid-Ohio. Creio que a pista se encaixa com minha forma de guiar e estou ansioso para a classificação", disse.
Scott Dixon (Foto: IndyCar)
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Newgarden, ao contrário, tudo que não precisa fazer é ir para o pau. O desgaste da última etapa já foi grande e cada vez mais o piloto da Penske tem os contornos de campeão. Controlar e marcar serve para quem tem vantagem, afinal. O décimo posto, 0s965 atrás de Dixon, está longe de assustar o favorito ao título.
"Foi um bom dia, mas ainda temos bom espaço para crescer. O ritmo do carro é forte, mas as diferenças na Indy são pequenas demais e não dá para deixar pedra sobre pedra. Se deixar, você fica para trás. Vamos continuar a avaliar as informações dos meus companheiros de equipe. É importante que tenhamos tudo pronto para a classificação de amanhã", afirmou.
O terceiro colocado na disputa pelo caneco de 2017 da Indy, Helio Castroneves, também pregou uma certa satisfação com a calma. O sexto posto no TL2, terceiro mais rápido entre os pilotos da Penske, ainda relatou como o carro melhorou durante a sessão derradeira do dia após uma pequena escapada da pista.
"Estamos muito felizes com o rendimento no TL2 – melhoramos muito em relação à manhã. Nos deparamos com um pouco de tráfego e um incidente onde saímos da pista rapidamente, mas depois viemos vier o carro e ele acabou ficando ainda mais rápido. Estou ansioso para a classificação."
Helio Castroneves (Foto: IndyCar)
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No meio do caminho ficou Pagenaud, tentando se recuperar da discussão que teve com Newgarden na semana passada quando disse que o companheiro não o respeita. O atual campeão está apenas um ponto atrás de Helio e ainda vivo na briga pelo bicampeonato. Resolveu acelerar um tanto mais e alertou para a possibilidade de o clima entrar na corrida por meio da chuva.
"Fizemos algumas mudanças no carro e tivemos ganhos no TL2. Estamos nos aproximando, mas parece que o clima será um fator grande neste fim de semana, então precisamos manter um olho nisso e encontrar a melhor forma de ajustar. Mas estou confiante", avaliou.
Já fora da disputa após abandonar um tanto quanto precocemente a última etapa, Will Power é a Penske sem ter o que perder e, por conseguinte, mais veloz. O australiano ficou somente 0s094 atrás de Dixon e cravou uma exclamação para os três companheiros: a Penske é, sim, rápida o bastante em Watkins Glen.
"Aprendemos muito hoje. Foi bom para sentir a diferença dos pneus, sinto que q pista mudou muito desde o último ano, mas ainda é muito rápida. A classificação é tão importante quanto sempre foi. Não é fácil passar aqui, e não acredito que o clima irá afetar tanto assim se estiver molhado no domingo. Talvez antes de todo mundo aprender as zonas de freada… No geral, foi um bom dia."
Graham Rahal (Foto: IndyCar)
Graham Rahal, líder do TL1 e terceiro colocado do TL2, terminou a sexta-feira extremamente animado com o começo da RLL. "No geral, bom dia. Avançamos bastante nos ajustes. O carro já começou muito competitivo – é exatamente do que você precisa porque não quer ter que recomeçar tudo durante o fim de semana. Queremos melhorar um pouco mais? Sim, mas o carro está perto. É uma pista fenomenal, há muita aderência."
E Tony Kanaan, por fim, empolgou-se. Em 11º no TL2, afirmou que há "boas chances" de entrar no Fast Six do sábado.
"Tivemos dificuldades, sobretudo no TL1. Achamos um problema e não deu para consertar em tempo de voltar pela manhã. Por causa disso, passamos a tarde tentando alcançar os outros, mas acho que estamos na direção certa. Dos nossos quatro carros, fui o único que não testei aqui antes – por causa de Le Mans", lembrou. "É uma pista de momento, então leva um tempo para você se acostumar. Eu diria que temos boas chances de estarmos no Fast Six amanhã, mas será difícil superar Dixon", finalizou.
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