Dixon beira perfeição e garante pentacampeonato na temporada mais regular da carreira

Scott Dixon se tornou pentacampeão da Indy na noite deste domingo (16) - e não foi um acaso, mesmo sem o triunfo na corrida final em Sonoma. A segunda colocação, na verdade, é só a prova final do quão constante o neozelandês foi durante todo o ano. Sempre andando no topo, garantiu mais um título na sua já gigante coleção

A temporada 2018 de Scott Dixon foi qualquer coisa de fantástica. Neste domingo (16), ao chegar em segundo em Sonoma, o neozelandês conquistou o pentacampeonato da Indy. E é possível discutir que 2018 foi o melhor ano de Dixon na categoria, do alto de seus 38 anos.
 
Isso porque Scott esteve no comando de uma Ganassi até certo ponto capenga. Não que a equipe não tenha mérito algum – inclusive faz um trabalho de boxes formidável -, mas o time de Chip Ganassi estava longe de ter o carro mais veloz do ano. E Dixon foi lá e buscou o título mesmo assim.
 
E é simbólico que a taça tenha sido conquistada em Sonoma, uma pista que tinha tudo para complicar a vida de Dixon. Isso porque a Ganassi teve uma posição média de largada em circuitos mistos que ia além do 10º lugar do grid. E aí, na corrida, Scott dava seu jeito de reagir.
Scott Dixon comemora a vitória em Toronto (Foto: IndyCar)

Impressiona que o pentacampeonato tenha vindo numa fase em que a Ganassi vem minguando. O time, outrora maior potência do grid, hoje tem apenas dois carros e o segundo é ocupado por Ed Jones, um piloto com grande aporte financeiro.

 
Os números servem para dar sustenção à afirmativa de que 2018 é o ano da vida de Dixon. Foram inacreditáveis duas corridas fora do top-10 no ano inteiro, nenhuma abaixo da 12ª colocação. Scott beirou, sim, a perfeição.
 
E o ano do neozelandês começou em passos lentos. Foram quatro corridas até o primeiro pódio – no GP de Indianápolis – e seis até a primeira vitória – na corrida 1 em Detroit. 
Scott Dixon festeja a vitória no Texas (Foto: IndyCar)
A realidade é que, desde o segundo lugar no misto de Indianápolis, Dixon praticamente não oscilou mais. Foram simplesmente 11 top-5 em 12 corridas, com apenas o 12º lugar em Iowa saindo do script.
 
De lá para frente teve um excelente terceiro lugar na Indy 500, vitória e quarto lugar em Detroit, vitória no Texas, pódio em Road America, vitória em Toronto, quinto lugar em Mid-Ohio, pódios em Pocono e Gateway e quinto lugar em Portland em um milagre completo após ser atingido na largada.

Por fim, neste domingo (16), a segunda colocação de forma tranquila em Sonoma. Enquanto via Alexander Rossi, seu principal rival, tocar em Marco Andretti logo na largada e ser forçado a fazer corrida de recuperação, Dixon guardou a segunda colocação do começo ao fim – não pressionou o vencedor Ryan Hunter-Reay, muito menos correu risco de que outro piloto se aproximasse para brigar pela posição, evitando qualquer possível toque, batida, dano.

Beirou, novamente, a perfeição na pista – e se tornou pentacampeão.

 
Rossi, seu grande rival em 2018, teve mesmo um ano brilhante, foi um grande adversário e protagonizou alguns momentos fantásticos, mas é impossível negar que Dixon está no auge. O título da Indy fica em ótimas mãos com o agora pentacampeão e segundo maior dono de títulos da Indy na história.
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