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Indy

Do fundo do grid da F1 ao estrelato na Indy, Rossi se transforma e firma nome no cenário mundial

Alexander Rossi descobriu a vida fora da F1. Do fundo do grid da categoria com a Manor, o americano migrou para a Indy e, no terceiro ano nos EUA, vai brilhando e, finalmente, firmando nome entre os principais pilotos do mundo

 

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2018 é a temporada de Alexander Rossi. Aos 26 anos, o americano atingiu o auge na carreira e vem guiando o fino na Indy. Mais do que apenas um forte candidato ao título, Rossi já se coloca como um dos principais pilotos do mundo, deixando totalmente para trás as lembranças dos perrengues vividos nos tempos de F1.
 
Rossi é um dos casos mais curiosos do automobilismo atualmente. E precisamos voltar uma década inteira para entender o motivo. Em 2008, o californiano resolveu partir para a Europa e, ainda menino, começou a traçar um caminho com objetivo único: a F1. 
 
Com boas campanhas no automobilismo de base, a chance tão esperada chegou em 2015, mas por linhas completamente tortas. Alexander caiu na terrível Manor, disputando cinco etapas na metade final do ano. Apesar de um competente 12º lugar na corrida de casa em Austin, fechou o ano sem mostrar grandes coisas.
Alexander Rossi venceu em Indianápolis na temporada 2016 (Foto: IndyCar)

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Aí veio 2016 e deu a lógica: não tinha espaço para Rossi no grid da F1. Acontece que o americano seguia otimista – ou teimoso? – e, mesmo buscando vaga em outra categoria, continuava dizendo que seu único objetivo era se estabelecer na F1. O destino escolhido para aparecer para o mundo foi a Indy, principal campeonato de monopostos de seu país.
 
Na Indy, a equipe que Rossi escolheu foi a Andretti, uma das gigantes do grid. Foram cinco corridas apáticas até que vieram as 500 Milhas de Indianápolis. Uma bela classificação e uma vitória completamente improvável na tática, na velocidade e no talento de Bryan Herta botaram de novo Alexander em evidência.
 
Na época, muita gente diminuiu o feito do californiano. Ok, era um novato vencendo a maior prova do autombilismo mundial, mas muitos viam os méritos apenas de Herta e esqueciam que havia um piloto no #98. E Rossi parecia que nem ligava para isso. O americano, aliás, só sabia falar de uma coisa: voltar para a F1.
Em grande fase, Alexander Rossi venceu a corrida em Long Beach (foto :Indycar)

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E foram meses, mais de ano, se arrastando nesse sonho. Só que parece que a ficha de que o bonde da F1 tinha passado foi cair na segunda metade de 2017 para Rossi. Alex virou um novo piloto: mais arrojado, mais rápido, mais técnico. Do nada, lá estava o americano disputando o título da Indy. 
 
O campeonato não veio em 2017, mas Rossi só cresceu. Chegou em 2018 ainda mais forte e resolveu atropelar todo mundo. Até agora, fez pódio nas três corridas disputadas – ninguém fez nem dois pódios – e venceu pela terceira vez na Indy no GP de Long Beach.  
O pódio em Phoenix, circuito oval (Foto: Indycar)
Para muitos – inclusive rivais -, Rossi já é o cara a ser batido na temporada 2018. Some seu excelente desempenho à ótima fase da Andretti e, sim, Alexander é um oponente quase que imbatível.
 
Agora, consolidado na Indy e, mais do que isso, no cenário mundial, Rossi começa a dar peso para seu triunfo na Indy 500 e, se mantiver a cabeça no lugar e o foco total na categoria, tem tudo para conquistar títulos e escrever ainda mais seu nome no campeonato americano.