Enzo Fittipaldi celebra teste com McLaren e destaca “carro rápido e agressivo” da Indy
Sem poder ir à pista na parte final da sessão, Enzo Fittipaldi foi o quinto mais rápido no teste da Indy no Thermal Club nesta terça-feira (19)
Um ano depois, Enzo Fittipaldi voltou a acelerar um carro da Indy. O brasileiro realizou um teste pela McLaren nesta terça-feira (19), quando algumas equipes da categoria se reuniram em um treino com pilotos novatos no Thermal Club, na Califórnia. Enzo celebrou a oportunidade, apontou algumas diferenças para a Fórmula 2 e viu um carro “rápido e agressivo”.
Em 2023, Enzo Fittipaldi testou pela Dale Coyne na pista de Sebring, na Flórida. Foi a primeira atividade dele na Indy, além de ter sido a primeira vez em que compartilhou a pista em uma mesma categoria com o irmão, Pietro, que testou pela RLL.
Na sessão desta terça-feira (19), liderada por Felipe Nasr, de Penske, Enzo Fittipaldi ficou com o quinto tempo, com 1min41s833. No entanto, o brasileiro não conseguiu ir à pista na parte final do teste, quando a temperatura ficou mais amena e as condições mais adequadas para baixar os tempos.
“Estou muito feliz por estar aqui e poder pilotar um carro da McLaren no Thermal Club. Honestamente, é incrível. O dia está indo muito bem e estou contente por essa oportunidade. Não pensei duas vezes quanto a isso. Disse ‘vamos, vamos fazer’. Tenho de agradecer ao Tony Kanaan, Zak Brown e todos da McLaren. Muito feliz por estar aqui, nesta bela pista da Califórnia”, falou Enzo Fittipaldi.
“Comecei a fazer tempos bons muito rápido. É um dia para fazermos alguns testes, estou andando com os mesmo compostos, que é um pouco diferente para cada pista. Então, é um treino muito importante para o time. É também a primeira vez da equipe aqui com a unidade de potência híbrida. Meu feedback precisa ser nítido e correto”, completou.
Enzo Fittipaldi aproveitou para dar mais detalhes do carro da Indy, bem como fez algumas comparações com o automobilismo europeu, onde fez maior parte da sua carreira na base — ele teve breve passagem na USF Pro 2000 em 2021 — e retornou à Europa.
“Acho que a maior diferença são os pneus — é o que mais me impressionou na Indy. Você já pode acelerar tudo na primeira volta e apenas pisar fundo por cinco, seis giros consecutivos, que os tempos seguem melhorando. Na Europa, acontece o contrário. Tem de deixar os pneus na maneira ideal para dar uma volta. É uma abordagem diferente — e eu gostei. O carro é muito rápido. Não sei como dizer, mas é agressivo ao acelerar, pois tem muito torque”, encerrou.
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