Drugovich exalta desafio físico em teste na Indy: “Diferente de qualquer coisa”
Felipe Drugovich testou na Indy pela primeira vez. Piloto brasileiro exaltou desafio físico e direção diferente do DW12. GRANDE PRÊMIO apurou que foram mais de 100 voltas do paranaense em Barber
Felipe Drugovich testou a Indy pela primeira vez na última segunda-feira (30). O piloto brasileiro guiou um carro da Ganassi em uma atividade privada no Barber Motorsports Park, em Birmingham, no Alabama. Segundo informação da revista Racer, o melhor tempo do paranaense ficou em 1min07s631. O GRANDE PRÊMIO apurou que foram mais de 100 voltas dadas ao longo do dia, com 5 jogos de pneus duros utilizados. O teste ocorreu sem maiores transtornos, como problemas mecânicos e escapada de pista.
Como referência, a marca extra-oficial de Drugovich foi 0s3 mais rápida que a do atual campeão Álex Palou feita em uma atividade similar. Em entrevista à Racer, Felipe enalteceu as dificuldades de guiar um carro com estilo de direção muito diferente de Fórmula 1 e Fórmula 2. O piloto aprovou a experiência com o bólido.
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“Foi um grande dia. Só de conhecer o carro, se acostumar como é, posso dizer que é algo diferente de qualquer coisa que pilotei. E não de maneira ruim, é só bem diferente. O jeito que você sente a direção, os pneus e o motor. Demorou algumas voltas para acostumar, e o dia inteiro fluiu bem. Pela tarde, utilizamos mais jogos de pneus para entender algumas mudanças que queríamos fazer, e tudo foi bem. Conseguimos testar algumas coisas e curti, o que é o mais importante”, disse Drugovich.
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O brasileiro, que atualmente é piloto reserva da Aston Martin na Fórmula 1, também enalteceu o desafio físico entregue pelo circuito de Barber, no Alabama. Felipe ainda não tem futuro definido para 2025. A Ganassi, depois de assinar o programa de charters, reduziu o programa de cinco para três carros.
“Para ser sincero, acho que podem colocar qualquer piloto em um carro de F4 em Barber e vão sair cansados no fim do dia. É uma pista muito física. Faz muito tempo desde que não guio um carro com direção sem assistências, e isso tornou as coisas mais difíceis. Mas, é claro, tentamos nos preparar para tudo. Então, se um dia pilotar na Indy, vou precisar me preparar muito. No geral, não tive grandes problemas. E obviamente, depois de pilotar um Fórmula 1 algumas vezes, meu pescoço está bem. Mas aqui em Barber, com este carro, é muito físico”, completou.
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